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Agronegócio

Setor de Trigo Enfrenta Lentidão e Baixa Liquidez

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O mercado de trigo nas regiões sulistas do Brasil segue enfrentando dificuldades, conforme análise da TF Agroeconômica. A comercialização está travada, com poucas movimentações significativas.

No Rio Grande do Sul, quase não há negociações para retiradas em dezembro ou janeiro. A logística ferroviária tem sido priorizada para escoar o trigo destinado à moagem, resultando na venda de aproximadamente 520 mil toneladas por este canal. As ofertas de compra estão em torno de R$ 1.300,00 por tonelada, com entrega na Serra Gaúcha prevista para o início de 2024. Já moinhos do centro do estado indicam preços de R$ 1.250,00. Apesar disso, o estoque restante de 1,845 milhão de toneladas não é suficiente para suprir toda a demanda interna e externa.

Em Santa Catarina, os moinhos continuam adquirindo trigo tanto dentro quanto fora do estado. Contudo, o ritmo das negociações permanece lento devido à fraca procura por farinhas. O preço CIF sugerido pelos moinhos é de R$ 1.350,00 para trigo diferido, mas os vendedores têm demonstrado resistência, prevendo uma valorização futura. Essa perspectiva, no entanto, é desafiada pela dificuldade dos moinhos em repassar o custo da matéria-prima aos preços finais das farinhas, o que trava novos acordos comerciais.

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No Paraná, houve uma leve redução nos preços do trigo, com uma queda de aproximadamente R$ 3,00 por saca. Apesar disso, o custo de produção também diminuiu, permitindo uma margem de lucro de 3,66%. As ofertas dos moinhos variam entre R$ 1.350,00 e R$ 1.400,00 por tonelada, dependendo da localização, mas o volume negociado segue baixo. Além disso, o mercado paranaense enfrenta barreiras para adquirir trigo gaúcho, dado o custo elevado com frete e ICMS, enquanto os produtores do Rio Grande do Sul preferem o mercado externo, onde os preços estão entre R$ 1.180,00 e R$ 1.200,00 FOB.

O panorama geral é de lentidão nas negociações em todas as regiões analisadas. Uma retomada mais robusta dependerá de uma recuperação na demanda por farinhas e de ajustes nos preços do trigo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Solo saudável é essencial para colheitas mais produtivas e sustentáveis

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Construir e manter um solo saudável é um dos principais desafios do produtor rural, mas também é fundamental para obter colheitas mais produtivas. Um solo equilibrado deve apresentar boa estrutura física, retenção e drenagem de água adequadas, alta atividade biológica, quantidade suficiente de matéria orgânica e nutrientes, pH correto e baixa presença de contaminantes.

Essas características favorecem o desenvolvimento radicular, permitindo que as plantas explorem melhor os recursos disponíveis, refletindo diretamente na produtividade das próximas safras.

Consultor destaca erros comuns que comprometem a lavoura

Segundo Diego Braga, Consultor de Desenvolvimento de Mercado da Conceito Agrícola, solos saudáveis influenciam especialmente a fase inicial da lavoura. “Um solo equilibrado garante condições ideais para a germinação e o estabelecimento das sementes, promovendo maior vigor inicial e expressão do potencial genético das plantas”, afirma.

No entanto, Braga alerta para práticas que ainda comprometem os resultados: uso excessivo ou inadequado de fertilizantes químicos e defensivos, compactação do solo por maquinários pesados, manejo incorreto no preparo, ausência de rotação de culturas, queima de resíduos culturais e baixa reposição de matéria orgânica.

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Cuidados específicos para a cultura da soja

Com a soja, próxima cultura de sucessão, os cuidados devem ser intensificados. Para garantir produtividade, é essencial:

  • Realizar análise do solo e correção de nutrientes;
  • Manter a cobertura do solo com palhada para evitar erosão;
  • Implementar rotação e sucessão de culturas adequadas;
  • Monitorar a compactação para assegurar desenvolvimento radicular eficiente.
Tecnologias ajudam a preservar e recuperar a saúde do solo

Produtores podem contar com diversas tecnologias para melhorar a saúde do solo, como:

  • Sensores de umidade e pH;
  • Análise de microbioma;
  • Mapas de produtividade para manejo localizado;
  • Técnicas de agricultura de precisão;
  • Uso de biofertilizantes e inoculantes microbianos.

Braga reforça que investir na saúde do solo é essencial para sustentabilidade, produtividade e rentabilidade. “O Grupo Conceito busca apoiar o produtor com conhecimento e tecnologias que promovam solos biologicamente ativos, garantindo sistemas agrícolas mais eficientes e sustentáveis”, conclui.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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