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A Broca-do-Café: Um Desafio Crescente para a Cafeicultura

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A broca-do-café (Hypothenemus hampei) tem se mostrado uma das pragas mais destrutivas para a cafeicultura, tornando-se uma preocupação crescente entre os produtores. Segundo Daniel Alves, assistente técnico da Terrena Agronegócios Ltda, os danos causados pela broca são expressivos, afetando os frutos em diferentes estágios de maturação. Esse ataque resulta em perdas de peso, queda precoce dos frutos e uma significativa redução na qualidade dos grãos. Além disso, os buracos deixados pela praga permitem a entrada de patógenos, agravando ainda mais os danos e comprometendo a qualidade da bebida final.

“A broca-do-café é uma das pragas mais devastadoras para a cafeicultura, causando prejuízos significativos aos produtores. O controle dessa praga é essencial para garantir uma produção de café de alta qualidade e minimizar as perdas econômicas”, afirmou Alves, em publicação no LinkedIn.

A importância do manejo integrado e sustentável

Para combater a broca-do-café de maneira eficaz e sustentável, Alves destaca o uso do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana. Este agente biológico é capaz de infectar e eliminar a praga, proporcionando uma alternativa aos inseticidas químicos tradicionais e alinhando-se a práticas mais seguras e ambientais, como o Manejo Integrado de Pragas (MIP).

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Produtos à base de Beauveria bassiana, como o Bovettus, têm se mostrado soluções eficazes no controle da broca, protegendo tanto a qualidade da produção quanto a sustentabilidade do cultivo. Além de preservar o café, o uso desses métodos biológicos contribui para a saúde ambiental e a segurança dos trabalhadores rurais, fazendo do controle biológico uma estratégia que vai além da técnica, promovendo uma cafeicultura mais responsável e competitiva.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Clima adverso reduz safra de café no Brasil para 54,2 milhões de sacas em 2024

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A safra de café brasileira em 2024 está estimada em 54,2 milhões de sacas de 60 kg, segundo o quarto e último levantamento divulgado nesta terça-feira (21) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O resultado representa uma queda de 1,6% em relação à safra de 2023, reflexo das condições climáticas adversas que têm desafiado o setor cafeeiro nos últimos anos.

Apesar da redução, o volume é 3,3 milhões de sacas superior ao registrado em 2022, último ano de alta na bienalidade cafeeira. O clima extremo, marcado por estiagens, altas temperaturas e eventos climáticos como geadas, impactou diretamente a produtividade média nacional, que ficou em 28,8 sacas por hectare – 1,9% abaixo da safra anterior.

Desempenho regional e por espécie

Minas Gerais, maior estado produtor de café no Brasil e responsável por 52% da produção nacional, colheu 28,1 milhões de sacas em 2024, uma redução de 3,1% em relação a 2023. O estado enfrentou chuvas escassas e temperaturas elevadas durante o ciclo das lavouras, especialmente a partir de abril, o que prejudicou o potencial produtivo.

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Entre as espécies cultivadas, o café arábica teve leve crescimento de 0,2% na produtividade, alcançando 39,6 milhões de sacas de café beneficiado – alta de 1,8% em comparação ao ciclo anterior. No entanto, o conilon apresentou queda de 5,9% na produtividade média, com safra estimada em 14,6 milhões de sacas.

No Espírito Santo, principal produtor de conilon, a produção totalizou 9,8 milhões de sacas, uma redução de 3,1% em relação a 2023. As condições climáticas desfavoráveis no final de 2023, como ondas de calor intensas, limitaram o desempenho da safra, apesar do bom potencial inicial. Rondônia, outro importante estado produtor, registrou uma queda acentuada de 31,2%, com pouco mais de 2 milhões de sacas colhidas, devido ao clima adverso e ajustes no mapeamento das áreas de produção.

Exportações em alta histórica

Apesar das dificuldades na produção, o Brasil registrou um recorde histórico nas exportações de café em 2024, com o embarque de 50,5 milhões de sacas, um aumento de 28,8% em relação ao ano anterior. O desempenho gerou uma receita de US$ 12,3 bilhões, a maior já registrada, com alta de 52,6% em comparação a 2023.

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O crescimento nas exportações foi impulsionado pela valorização do café no mercado internacional, fortalecimento do dólar e ajustes na oferta e demanda global. Adversidades climáticas em outros países produtores também contribuíram para a elevação dos preços no mercado global.

Para mais informações sobre a safra de 2024, a Conab disponibiliza o boletim completo e tabelas detalhadas em seu site oficial.

4° Levantamento CONAB

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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