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Agronegócio

Agronegócio puxa alta nas exportações e ajuda saldo da balança comercial

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A balança comercial brasileira fechou a terceira semana de abril com superávit de R$ 8,65 bilhões, puxada principalmente pelo bom desempenho do agronegócio. Os dados, divulgados nesta terça-feira (22.04) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mostram que o Brasil exportou o equivalente a R$ 35,12 bilhões no período, enquanto as importações somaram R$ 26,47 bilhões.

Somando as três primeiras semanas de abril, o superávit acumulado no mês chega a R$ 26,14 bilhões, e, no acumulado do ano, o saldo já é de R$ 83,22 bilhões.

Para o agro, o destaque foi positivo. A média diária das exportações do setor cresceu 5,4% em comparação com abril do ano passado, com aumento de aproximadamente R$ 113,8 milhões por dia. Esse crescimento foi decisivo para sustentar o bom desempenho da balança no mês.

O setor industrial também teve papel importante: a indústria de transformação, que inclui produtos como alimentos processados, celulose, biocombustíveis e outros itens com valor agregado, teve aumento médio diário de R$ 412,3 milhões, alta de 10,8% sobre o ano anterior.

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Por outro lado, a indústria extrativa — que envolve minérios, petróleo bruto e gás natural — registrou queda de 6,9% nas exportações, o que corresponde a uma redução de cerca de R$ 134,2 milhões por dia. Ainda assim, o bom desempenho da agropecuária e da indústria de transformação compensou essa baixa.

No lado das importações, o crescimento foi de 10,5% na média diária. A compra de produtos agropecuários do exterior aumentou 24,4%, o equivalente a R$ 34,8 milhões a mais por dia. Já a indústria extrativa teve queda de 7% nas importações, enquanto a indústria de transformação importou R$ 592,2 milhões a mais por dia, um avanço de 11,6%.

Para o produtor rural, o cenário segue positivo. A demanda externa por grãos, carnes e produtos de maior valor agregado continua aquecida, o que ajuda a sustentar os preços e movimentar a economia nas regiões agrícolas. Ao mesmo tempo, o aumento nas importações de insumos e máquinas indica que o setor segue investindo, mesmo diante da volatilidade cambial.

Com o dólar cotado a R$ 5,72, a competitividade das exportações brasileiras segue alta, favorecendo o escoamento da produção nacional. A expectativa é de que o agronegócio continue contribuindo fortemente para o saldo positivo da balança nos próximos meses, principalmente com o avanço da colheita da safra 2024/25.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Bebidas premium da Patagônia chilena chegam ao Brasil na Prowine 2025

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O ProChile, instituição do Ministério de Relações Exteriores do Chile responsável pela promoção comercial do país, amplia sua presença no Brasil com bebidas além dos tradicionais vinhos chilenos. Na Prowine 2025, que acontece em São Paulo de 30 de setembro a 2 de outubro, no Expo Center Norte, das 12h às 19h, serão apresentadas novidades como gin, vodka e bitter, todos produzidos na região da Aysén, na Patagônia chilena.

Exportações de bebidas chilenas para o Brasil em alta

Entre janeiro e agosto de 2025, as exportações de álcool e bebidas destiladas do Chile para o mundo, incluindo o Brasil, somaram US$ 20 milhões, um aumento de 29,3% em relação ao mesmo período de 2024. Já os vinhos chilenos alcançaram US$ 134 milhões em exportações diretas para o Brasil no mesmo período, alta de 2,3% na comparação com 2024.

Vodka Kaweskar: pureza da Patagônia

A empresa Kaweskar apresenta sua vodka premium, produzida com água das geleiras da Patagônia chilena e batatas nativas da região. O destilado artesanal é resultado de um processo cuidadoso, oferecendo sabor suave e delicado, considerado o mais austral do mundo e um reflexo da pureza do território.

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Bitter Onok: licor artesanal da Patagônia

Também da região da Patagônia, o bitter Onok é um licor amargo artesanal feito com frutos e ervas nativas. A bebida vem ganhando projeção internacional e será apresentada para degustação durante a feira.

Gin Tepaluma® Maqui Gin: essência da Carretera Austral

O Tepaluma® Maqui Gin, produzido no coração da Carretera Austral, captura a essência do Maqui, fruto nativo da Patagônia. Destilado em alambique de cobre e macerado com Maqui fresco, o gin apresenta cor rubi intensa, aroma complexo, notas de frutas negras, toque herbal e final cítrico suave, refletindo a riqueza e o caráter selvagem da região.

Vinhos Allá Lejos: produção limitada e exclusiva

A empresa Allá Lejos traz vinhos produzidos na margem sul do Lago General Carrera (Chelenko), cercada por geleiras, montanhas e estepes. Localizados no paralelo 46, os vinhedos enfrentam condições climáticas extremas, resultando em vinhos de edição limitada que refletem a essência indomável da Patagônia.

Qualidade e autenticidade das bebidas chilenas

“Hugo Corales, diretor do ProChile, ressalta que os destilados e vinhos da região de Aysén são produções de pequena escala, elaboradas com matérias-primas de alta qualidade e forte identidade territorial. Essas bebidas premium oferecem rastreabilidade e autenticidade, destacando sua origem e história em relação às grandes marcas internacionais”, afirma.

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Parceira comercial entre Chile e Brasil

O ProChile destaca que a parceria comercial entre os dois países se estende por toda a cadeia de alimentos e bebidas. Apenas em exportações de alimentos chilenos para o Brasil, o total chegou a US$ 1,035 bilhão, com destaque para:

  • Pesca e aquicultura: US$ 617 milhões (salmão e truta respondendo por US$ 605 milhões)
  • Agroalimentos: US$ 284 milhões (maçãs US$ 64 milhões, kiwis US$ 27 milhões e ameixas US$ 21 milhões)
Abertura do evento com autoridades chilenas

A abertura da Prowine 2025 contará com a presença de autoridades, incluindo Vanessa Pohl, Cônsul do Chile em São Paulo; Hugo Corales, Diretor do ProChile; e Christopher Rojas, do Escritório Regional do ProChile de Aysén.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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