Agronegócio
AMAGGI Realiza 1º Dia de Campo sobre Agricultura Regenerativa e Lança Certificação

Em dezembro de 2024, a AMAGGI promoveu o primeiro Dia de Campo sobre Agricultura Regenerativa, reunindo produtores rurais parceiros na Fazenda Itamarati, em Campo Novo do Parecis (MT). O evento marcou também o lançamento oficial do Protocolo de Certificação do Amaggi Regenera, iniciativa voltada para a promoção de práticas agrícolas sustentáveis.
Durante o encontro, os participantes conheceram os resultados do monitoramento das práticas agrícolas adotadas na fazenda, como plantio direto, uso de biológicos e o monitoramento da quantidade de carbono e da saúde do solo. A supervisora socioambiental da AMAGGI, Juliana Monti, destacou a importância do evento, que proporcionou um momento de troca de experiências entre a empresa e os produtores.
“Esse primeiro dia de campo foi muito produtivo. Acreditamos que atingimos nosso objetivo, que era apresentar os resultados dos dois primeiros anos do Amaggi Regenera e ouvir as experiências dos produtores”, afirmou Monti.
A importância da agricultura regenerativa para a produtividade
O diretor de Originação da AMAGGI, Marcelo Machado, ressaltou que as práticas de agricultura regenerativa não apenas promovem a sustentabilidade, mas também contribuem para o aumento da produtividade.
“A agricultura regenerativa é pensada para melhorar os resultados na lavoura, e, com este evento, a AMAGGI está mostrando que implementa essas práticas em suas próprias fazendas”, afirmou Machado.
O Dia de Campo contou com visitas a campos de pesquisa, palestras sobre adubação verde para controle de nematóides e demonstrações de monitoramento de solo e biodiversidade. Os produtores puderam discutir técnicas de manejo e compartilhar conhecimentos.
Samuel Parisienti, produtor rural em Diamantino, afirmou que o evento foi uma oportunidade de aprender e multiplicar as boas práticas de agricultura regenerativa na região. “Sempre há espaço para melhorias, e a AMAGGI traz uma abordagem técnica e científica, com o selo de qualidade que nos ajuda a avançar”, destacou.
Karina Stefanelo, produtora rural em Campo Novo do Parecis, também reforçou a importância da sustentabilidade. “A produção de grãos precisa ser sustentável em todos os pilares: econômico, social e ambiental. As práticas que vimos hoje são fundamentais para garantir a longevidade do nosso negócio”, completou Stefanelo.
Amaggi Regenera: Promovendo a agricultura de baixo carbono
O Amaggi Regenera tem como objetivo central promover a agricultura sustentável e de baixo carbono, com foco na mitigação dos impactos climáticos, conservação da biodiversidade e saúde do solo. A iniciativa busca, por meio da troca de conhecimento, disseminar as melhores práticas agrícolas.
O programa foi criado para monitorar as práticas de agricultura regenerativa, com base em indicadores que avaliam a saúde do solo e as melhorias químicas, físicas e biológicas do sistema de produção. De acordo com André Lavezo, gerente de Planejamento Agrícola da AMAGGI, a empresa começou a adotar essas práticas desde 2021, com o objetivo de promover a sustentabilidade nas suas operações.
A AMAGGI trabalha em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que realiza pesquisas focadas em sistemas de produção diversificados, como o cultivo de algodão, soja, milho e plantas de cobertura. Alexandre Ferreira, pesquisador da Embrapa, explicou que as práticas de agricultura regenerativa, alinhadas com o trabalho da AMAGGI, têm como objetivo a conservação do solo e da água, além da melhoria da qualidade do solo e da ciclagem de nutrientes.
Resiliência e perenidade no agronegócio
Juliana Monti destacou que as boas práticas agrícolas contribuem para aumentar a resiliência da produção, especialmente diante das intempéries climáticas que têm afetado a agricultura nos últimos anos. “A resiliência é positiva tanto para os produtores quanto para o nosso negócio”, afirmou.
Marcelo Machado também destacou a importância da agricultura regenerativa para a sustentabilidade do agronegócio, que enfrenta crescente demanda por práticas mais responsáveis ambientalmente. “A agricultura regenerativa é essencial para garantir a perenidade do agronegócio, atendendo às exigências do mercado e das cadeias de fornecimento”, afirmou.
Certificação Amaggi Regenera: Garantia de práticas regenerativas e baixo carbono
O evento também marcou o lançamento da Certificação Amaggi Regenera, uma iniciativa que visa monitorar e validar as práticas regenerativas implementadas nas propriedades agrícolas. A certificação será baseada em um protocolo e verificada por uma terceira parte, com foco em indicadores ambientais como solo, biodiversidade e disseminação de conhecimento. O objetivo da certificação é apoiar a transição para sistemas agrícolas de baixo carbono, com resiliência climática e econômica.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Avanço da Colheita de Soja em Minas Gerais é Impedido pela Estiagem

O 6º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), revela que, em Minas Gerais, a colheita da soja alcançou 23% da área semeada, uma marca inferior à registrada no mesmo período do ciclo anterior, quando 34% da produção já havia sido colhida. Esse atraso é atribuído, em grande parte, à demora no início da semeadura, ocasionada pela escassez de chuvas, e à baixa luminosidade observada em dezembro, resultado das precipitações acima da média, que prolongaram o ciclo da cultura. “Boa parte dos períodos diurnos teve o sol encoberto por nuvens”, afirma o levantamento.
Em fevereiro, o clima quente e seco favoreceu o avanço da colheita. “As áreas aptas para a colheita, com atividades de dessecação, estavam se desenvolvendo bem”, destaca o relatório. No entanto, a falta de chuvas provocou problemas logísticos. Em diversas localidades, a limitação na capacidade de armazenagem gerou filas nos pontos de descarregamento, atrasando o retorno dos caminhões para a colheita.
Quanto à produtividade, o ciclo anterior sofreu os efeitos de ondas de calor, que reduziram a produtividade, exigiram replantios em maior escala e prejudicaram o enchimento de grãos. “Nas regiões de menor altitude, a produtividade média foi próxima de 3.000 kg/hectare”, aponta o levantamento. No entanto, neste ciclo, as primeiras áreas colhidas mostram uma produtividade superior, com médias acima de 3.600 kg/hectare.
Apesar dessa melhoria, a estiagem continua sendo uma preocupação em algumas regiões do estado. No Noroeste e no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, há registros de até 20 dias consecutivos sem chuvas, o que afeta principalmente as lavouras de ciclo médio e tardio, ainda na fase de enchimento de grãos. Mesmo diante dessa adversidade, a estimativa de produtividade foi ajustada para 3.904 kg/hectare.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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