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Diretor Geral do IICA Inspira Estudantes na Universidade de Córdoba e Participa do Congresso Mundial de Azeite de Oliva

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No campus Rabanales da Universidade de Córdoba, Espanha, Manuel Otero, Diretor Geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), incentivou estudantes do mestrado em Transformação Digital do Setor Agroalimentar e Florestal (Digital Agri) a utilizarem tecnologias digitais para aumentar a sustentabilidade agrícola. Durante a visita, Otero compartilhou com professores e alunos sua visão sobre como a tecnologia pode fortalecer a segurança alimentar, nutricional e energética, utilizando menos recursos naturais.

A visita de Otero faz parte de uma missão oficial destinada a fortalecer os vínculos do IICA com instituições espanholas, promovendo a inovação e a cooperação internacional focadas na América Latina e Caribe. “Nossa região tem um papel crucial na segurança alimentar e sustentabilidade global. Precisamos abordar isso com ciência, inovação e em harmonia com a natureza, integrando energias sustentáveis”, afirmou Otero aos quatro estudantes latino-americanos que cursam atualmente o mestrado com bolsas concedidas pelo IICA.

Durante a visita, especialistas da Escola Técnica Superior de Engenharia Agronômica e de Montes (ETSIAM) demonstraram o uso de tecnologias digitais, como sensores e câmeras de alta precisão, na agricultura moderna. No auditório, Otero dialogou com estudantes e professores sobre o papel transformador dos jovens na digitalização da agricultura.

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Entre os participantes do encontro estavam María del Carmen del Campillo, Diretora da ETSIAM, Rosa Gallardo, responsável pela Cátedra Internacional de Inteligência Artificial e Agricultura da ETSIAM, Adolfo Peña, Diretor da Cátedra Datagri, e José Emilio Guerrero, Catedrático Emérito. A Embaixadora da Costa Rica na Espanha, Adriana Bolaños, também marcou presença.

Desde 2020, o IICA oferece bolsas de estudo para o mestrado, fortalecendo a parceria com a Universidade de Córdoba. Marianne Salas, engenheira agrônoma da Costa Rica, destacou a importância do mestrado para sua carreira: “Essa experiência transformou minha vida pessoal, acadêmica e profissional. Agora sinto a responsabilidade de aplicar o que aprendi e contribuir para o meu país”. Víctor González, engenheiro agrônomo do Panamá, vê no curso uma oportunidade para preencher lacunas de conhecimento em tecnologias aplicadas à agricultura em seu país. Derian Palma, engenheiro mecatrônico da Costa Rica, valorizou a rede de colaboração proporcionada pelo mestrado. Caterina Dalmasso, socióloga argentina, destacou como a formação revolucionou sua trajetória, agora trabalhando com digitalização agroalimentar no IICA.

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A visita foi concluída com a apresentação de iniciativas de digitalização da ETSIAM e a elaboração de uma agenda de colaboração entre o IICA e a Universidade de Córdoba. Além disso, a visita oficial de Otero incluiu participação na abertura do Congresso MundOlivar, reunindo importantes atores da indústria do azeite de oliva.

A delegação do IICA contou com Manuel Otero, Diego Montenegro, Representante no México, e Emmanuel Picado, Gerente de Tecnologias de Informação e Comunicação Digital. A visita também prevê encontros de alto nível com diretores de universidades andaluzes e a renovação de parcerias estratégicas, como o Campus de Excelência Internacional Agroalimentar (CeiA3) e a Rede INNOVAGRO.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Safra 25/26 de soja deve crescer, mas doenças ainda impõem cautela

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou nesta semana sua primeira projeção para a área plantada com soja na safra 2025/26 em Mato Grosso. A estimativa aponta crescimento de 1,67% em relação ao ciclo anterior, totalizando 13 milhões de hectares destinados à oleaginosa no estado.

Mesmo com o avanço, o ritmo de expansão é considerado moderado. Segundo análise do instituto, a valorização da soja nos mercados ainda é limitada, o que tem levado muitos produtores a adotar uma postura cautelosa em relação à abertura de novas áreas ou ao aumento expressivo de investimentos.

Entre as regiões mato-grossenses, o Norte e o Nordeste lideram a expectativa de crescimento, com aumento estimado de 3,07% e 3,00% na área plantada, respectivamente. Nas demais regiões, o crescimento foi mais tímido, o que ajuda a explicar a média geral de avanço moderado.

O Imea destaca que o comportamento do mercado nas próximas semanas será fundamental para a consolidação ou revisão dessas projeções, considerando que parte significativa da safra 2024/25 ainda está em fase de colheita ou encerramento de ciclo.

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A evolução da área plantada, no entanto, não é o único ponto de atenção para os produtores. As doenças que afetam a cultura da soja continuam sendo fator de preocupação, especialmente a mancha-alvo e a cercosporiose, que vêm se consolidando como os principais desafios fitossanitários no estado.

Dados recentes de instituições de pesquisa agropecuária apontam que, nas safras 2023/24 e 2024/25, essas duas doenças se mantiveram entre as mais severas, independentemente das condições climáticas. O aumento na incidência tem exigido ajustes nos protocolos de manejo e reforço nas estratégias preventivas, incluindo controle químico e escolha adequada de cultivares.

A mancha-alvo, por exemplo, pode causar perdas de produtividade superiores a 30% se não for controlada com rigor técnico. Já a cercosporiose tem se mostrado resiliente tanto em anos de seca quanto de excesso de chuvas, o que reforça a necessidade de monitoramento constante e intervenções adequadas ao longo do ciclo.

Diante desse cenário, técnicos têm reforçado a importância de práticas de manejo integradas, com início ainda no tratamento de sementes e aplicações estratégicas de fungicidas durante os estágios mais vulneráveis da planta. O uso de ferramentas biotecnológicas, a rotação de culturas e a atenção ao histórico de doenças em cada área são medidas recomendadas para mitigar riscos e preservar o potencial produtivo.

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Além dos desafios sanitários, o produtor segue atento às condições de mercado, ao câmbio e às políticas públicas que possam influenciar o custo de produção e a comercialização da próxima safra.

Com a safra atual ainda em andamento, o cenário para 2025/26 permanece sujeito a revisões. A combinação de preços, clima, logística e sanidade será determinante para confirmar ou ajustar as expectativas de expansão da soja no maior estado produtor do país.

Fonte: Pensar Agro

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