Agronegócio

Drones Agrícolas são Destaque no Circuito Mineiro de Inovação Tecnológica para o Agro

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A utilização de drones na agricultura será o tema central da terceira etapa do Circuito Mineiro de Inovação Tecnológica para o Agro, que ocorre em Uberlândia na próxima terça-feira (18/6). O evento, promovido pelo Governo de Minas através da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Emater-MG e Epamig, discutirá o uso diário desses equipamentos no campo, além da regulamentação e fiscalização necessárias para a segurança na aplicação dessa tecnologia.

Esta etapa, que se realiza na região do Triângulo Mineiro, é a terceira de uma série de cinco eventos iniciais do Circuito, organizado em parceria com diversas instituições. O objetivo é apresentar tecnologias acessíveis aos produtores rurais, independentemente da escala de produção. Os eventos são presenciais e as inscrições para a terceira etapa já podem ser feitas pela plataforma Sympla.

Temas e Demandas

Os temas abordados no Circuito foram escolhidos após um amplo levantamento das demandas dos produtores rurais, realizado em todas as unidades regionais da Emater-MG e com as gerências regionais do Sistema Faemg. Nas etapas anteriores, realizadas em Uberaba e Passos, foram discutidos o papel da tecnologia na modernização do agronegócio e as inovações tecnológicas na agricultura familiar, respectivamente.

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Importância da Inovação

Para Caio César Coimbra, subsecretário de Política e Economia Agropecuária da Secretaria de Agricultura, o Circuito é essencial para levar tecnologia ao conhecimento dos produtores rurais. “A inovação tecnológica veio para ficar. Com esses eventos, esperamos conectar produtores de todos os tamanhos com startups, proporcionando maior produtividade e facilidade operacional, além de gerar emprego e prosperidade para as regiões”, afirma.

Drones na Agricultura de Precisão

Os drones agrícolas, também conhecidos como Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), são uma das inovações tecnológicas que mais avançam no setor agropecuário. Eles desempenham funções essenciais, como mapeamento topográfico, identificação e controle de áreas com falhas de plantio, detecção de plantas daninhas, controle de pragas e doenças, e auxílio na irrigação das lavouras. Com o aumento do uso dessa tecnologia, é crucial disseminar conhecimento sobre seu potencial e os cuidados necessários para seu uso seguro e eficiente.

Parcerias e Próximas Etapas

A terceira etapa do Circuito conta com parcerias do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG), da Sociedade Mineira dos Engenheiros Agrônomos (SMEA), da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Agrotap), do Ecossistema de Inovação Uberhub, da Prefeitura Municipal e do Sindicato Rural de Uberlândia. As próximas etapas acontecerão nos municípios de Buritizeiro (20/6) e Pitangui (14/8).

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Safra 25/26 de soja deve crescer, mas doenças ainda impõem cautela

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou nesta semana sua primeira projeção para a área plantada com soja na safra 2025/26 em Mato Grosso. A estimativa aponta crescimento de 1,67% em relação ao ciclo anterior, totalizando 13 milhões de hectares destinados à oleaginosa no estado.

Mesmo com o avanço, o ritmo de expansão é considerado moderado. Segundo análise do instituto, a valorização da soja nos mercados ainda é limitada, o que tem levado muitos produtores a adotar uma postura cautelosa em relação à abertura de novas áreas ou ao aumento expressivo de investimentos.

Entre as regiões mato-grossenses, o Norte e o Nordeste lideram a expectativa de crescimento, com aumento estimado de 3,07% e 3,00% na área plantada, respectivamente. Nas demais regiões, o crescimento foi mais tímido, o que ajuda a explicar a média geral de avanço moderado.

O Imea destaca que o comportamento do mercado nas próximas semanas será fundamental para a consolidação ou revisão dessas projeções, considerando que parte significativa da safra 2024/25 ainda está em fase de colheita ou encerramento de ciclo.

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A evolução da área plantada, no entanto, não é o único ponto de atenção para os produtores. As doenças que afetam a cultura da soja continuam sendo fator de preocupação, especialmente a mancha-alvo e a cercosporiose, que vêm se consolidando como os principais desafios fitossanitários no estado.

Dados recentes de instituições de pesquisa agropecuária apontam que, nas safras 2023/24 e 2024/25, essas duas doenças se mantiveram entre as mais severas, independentemente das condições climáticas. O aumento na incidência tem exigido ajustes nos protocolos de manejo e reforço nas estratégias preventivas, incluindo controle químico e escolha adequada de cultivares.

A mancha-alvo, por exemplo, pode causar perdas de produtividade superiores a 30% se não for controlada com rigor técnico. Já a cercosporiose tem se mostrado resiliente tanto em anos de seca quanto de excesso de chuvas, o que reforça a necessidade de monitoramento constante e intervenções adequadas ao longo do ciclo.

Diante desse cenário, técnicos têm reforçado a importância de práticas de manejo integradas, com início ainda no tratamento de sementes e aplicações estratégicas de fungicidas durante os estágios mais vulneráveis da planta. O uso de ferramentas biotecnológicas, a rotação de culturas e a atenção ao histórico de doenças em cada área são medidas recomendadas para mitigar riscos e preservar o potencial produtivo.

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Além dos desafios sanitários, o produtor segue atento às condições de mercado, ao câmbio e às políticas públicas que possam influenciar o custo de produção e a comercialização da próxima safra.

Com a safra atual ainda em andamento, o cenário para 2025/26 permanece sujeito a revisões. A combinação de preços, clima, logística e sanidade será determinante para confirmar ou ajustar as expectativas de expansão da soja no maior estado produtor do país.

Fonte: Pensar Agro

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