Agronegócio
Energia solar no campo: um caminho sustentável e econômico para o agronegócio

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as mudanças climáticas tratam-se de transformações que ocorreram em longo prazo em relação aos padrões atrelados ao tempo (temperatura) e ao clima (organização da temperatura em relação à localização geográfica de um determinado país). Entre as principais causas desse efeito, estão as queimas de combustíveis fósseis, que geram emissões de gases de efeito estufa.
Nesse sentido, de acordo com o professor de história da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luís Marques, o modelo produtivo agrário brasileiro, ao longo do tempo, contribuiu significativamente para a emissão de gases do efeito estufa. Hoje, visando reverter esse cenário, o modelo produtivo majoritário no campo procura alternativas para produzir de forma sustentável.
Energia solar e agronegócio
No território brasileiro, a energia solar está crescendo de forma significativa, especialmente no agronegócio. Atualmente, existem 64 mil sistemas de energia solar instalados nos territórios de campo, atingindo um total de mais de 1,2 gigawatt (GW) de potência. Esses números, por sua vez, atingem valores cada vez mais elevados.
De acordo com o levantamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), estima-se que até o ano de 2050 a geração distribuída traga até R$ 140 bilhões em novos investimentos. Esse movimento, por sua vez, afetará na redução dos custos atrelados às termelétricas, principais fontes de energia no Brasil, algo em torno de R$ 150 bilhões.
Mas como funcionam os sistemas de energia solar, especialmente para o agronegócio? Em síntese, existem dois tipos de sistemas que são amplamente adotados, sendo eles: o on grid e o off grid. O primeiro conecta-se à rede da distribuidora, na medida em que o segundo, como o próprio nome já indica, opera de forma isolada.
É importante ressaltar que os sistemas off grid possuem custo elevado. Como não funcionam integrados à rede de distribuição, necessitam de baterias para funcionar. A energia então gerada pelos painéis solares fica armazenada para o uso em momentos nos quais não há luz solar. Nesse caso, são as baterias que tornam esse sistema caro, além da necessidade de manutenção frequente.
Já o sistema on grid, por sua vez, funciona conectado a uma rede da distribuidora local. Esse processo torna viável a transferência do excedente gerado para essa rede integrada. Esse excedente, então, é restituído em formato de créditos energéticos, que acabam compensando na conta de luz em momentos nos quais é preciso consumir energia diretamente da rede, ou seja, em períodos em que a irradiação solar é baixa.
Esse processo só é viável porque, em 17 de abril de 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) declarou a Resolução Normativa (RN) 482. Essa Resolução estabeleceu as regras da geração distribuída. Particularmente, para o agronegócio, esse processo é extremamente benéfico, constituindo uma relação de ganha-ganha.
Como o modelo produtivo faz uso intensivo de energia, especialmente em atividades de irrigação, armazenamento em silos refrigeradores e até mesmo no processamento de produtos, o sistema on grid possibilita reduzir o consumo próprio de energia e ainda criar um banco de energia na rede local.
Todo esse processo resulta em custos de produção muito menores. Embora o valor de investimento inicial possa ser demasiadamente elevado, entre 4 e 7 anos, o investimento retorna em forma de economia de energia.
Além disso, atualmente, há uma série de linhas de financiamento que visam tornar a produção no agronegócio mais sustentável, visando uma produção limpa que caminhe em consonância com o debate relacionado às questões climáticas.
No fim das contas, a energia solar é o futuro do consumo energético por ser a de menor impacto antrópico e, consequentemente, ambiental em relação às demais. A tendência é que o agronegócio faça, com o passar do tempo, bom aproveitamento da geração distribuída, a partir dos sistemas on grid.
Fonte: Conversion + Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Produtores do Vale do São Francisco criam a primeira cooperativa de manga da região

Após seis meses de mobilização, produtores de manga do Vale do São Francisco se reuniram, no último sábado (15), em Petrolina-PE, para formalizar a criação da Cooper Manga, a primeira cooperativa de manga da região. Esta área, que abrange os municípios de Petrolina, Juazeiro e Casa Nova, na Bahia, é responsável por 87% das exportações nacionais da fruta.
Com 50 produtores iniciais, que cultivam em uma área de 1.500 hectares, a Cooper Manga inicia suas atividades com perspectivas promissoras. Rodrigo Fernandes, um dos idealizadores da cooperativa, afirmou que a organização já possui um estatuto e a primeira diretoria será eleita até o final de abril. “Nosso objetivo é agregar valor à produção, fortalecer a comercialização e o desenvolvimento sustentável, ampliando as oportunidades para a cadeia produtiva”, destacou.
Durante a abertura da reunião, no auditório do Sebrae, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), Jailson Lira, saudou os participantes e destacou a importância da atitude empreendedora para a região. “Este é um passo crucial para a cadeia produtiva da manga e para o desenvolvimento da nossa região. Embora os primeiros desafios sejam grandes, a perseverança dos associados da Cooper Manga servirá de exemplo para muitas outras associações que surgirão no futuro”, afirmou Lira.
Laianne Macedo, analista do Sebrae-PE, também reforçou o apoio da instituição à nova cooperativa. “O Sebrae está sempre presente em iniciativas que buscam organizar pequenos produtores, pois acreditamos que essa é a melhor forma de superar as barreiras do mercado e fomentar o desenvolvimento regional”, ressaltou.
Em seguida, os produtores assistiram a uma palestra do gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/PE, Adriano Fassini, que abordou o papel das cooperativas e a importância de um plano de negócios participativo. Fassini também destacou a viabilidade e sustentabilidade econômica, social e técnica da nova organização.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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