Agronegócio
Granizo e geadas ameaçam produção de café
Embora possua alto poder destrutivo, não é só a ferrugem (Hemileia vastatrix), doença, hoje, presente em todo o mundo, que tira o sono dos produtores de café. Nos últimos anos, o maior produtor de arábica do Brasil, o estado de Minas Gerais, por exemplo, tem sofrido com a ocorrência de chuva de granizo e geadas.
“A cultura do café está vindo de uma sucessão de chuvas de granizo e geadas, o que levou à renovação de parte do parque cafeeiro e fez com que alguns produtores fizessem o replantio ou optassem pela diversificação com outros grãos”, informa Delane Sérgio Mazzochi, representante técnico da Rovensa Next Brasil em Minas Gerais.
No ano passado, o Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta de granizo em mais de 500 cidades da federação. Além disso, os termômetros da região sul, um dos polos produtores do estado, registraram temperaturas abaixo de 0º C.
Manejo curativo
O primeiro passo é aguardar para avaliar se a cultura consegue se recuperar. No caso de danos superficiais, a poda acelera o processo. “É muito importante fazer a assepsia e sempre manter a nutrição em dia, especialmente zinco, boro, cobre e manganês, para que fiquem mais tolerantes ao estresse. Manejo que também deve ser realizado após as geadas e granizo”, explica o especialista.
Uma planta bem nutrida apresenta ramos longos, vigorosos, brilhantes e com boa arquitetura. Para tanto, deve ser submetida a três pulverizações (nas regiões montanhosas) ou seis (no cerrado), com intervalos de 40 a 45 dias. Esse procedimento requer cuidado redobrado, especialmente entre os exportadores de café, pois as certificadoras são rigorosas no controle de resíduos químicos no grão.
Mercado, hoje, favorecido pelo uso de biossoluções na agricultura. “O café, assim como outras grandes culturas, contam com tecnologias inovadoras utilizadas no mundo inteiro. Um bom exemplo é o VORAX, o primeiro e único biofertilizante registrado no Brasil até o momento”, informa o agrônomo e representante da Rovensa Next Brasil.
Além de melhorar o metabolismo, o crescimento e a resistência da planta, o produto obtido da fermentação biológica do melaço de cana, rico em aminoácidos, pode aumentar a produtividade em três ou quatro sacas por hectare, de acordo com diversas pesquisas realizadas.
Efeitos que podem ser potencializados com a aplicação de Pumma, biofertilizante osmorregulador composto por um mix de micronutrientes enriquecidos com substâncias húmicas e aminoácidos. Deixa o cafeeiro com mais energia, nutrido e mantém a atividade fotossintética mesmo sob condições de estresse.
Doenças e pragas
“Atualmente, a ferrugem não é uma enfermidade tão grave porque temos produtos eficazes no seu controle e o produtor também aprendeu a lidar com ela. Porém, não se pode descuidar, ela é capaz de perdas severas”, lembra Delane. A doença, com início típico no verão, provoca manchas de cor amarelo-alaranjado na face inferior da folha.
O tratamento – preventivo – é feito via solo ou folha, com fungicida aplicado junto com os biofertilizantes e um adjuvante, que também conta com produtos naturais, como o WETCIT GOLD, feito à base do óleo essencial da casca de laranja. Para controle desta enfermidade, a Rovensa Next Brasil lançou Row-Vispo durante o Sincobiol – Simpósio de Controle Biológico. O produto possui uma tecnologia exclusiva chamada Bioevology; ela otimiza a eliminação do agente biológico.
Broca-do-café
A broca é bastante prejudicial à produção de café, por atacar o fruto nos vários estágios de maturação. Contra a praga já se encontra registrado no Ministério da Agricultura, o BOVENEXT, também lançado no Siconbiol, um bioinseticida à base do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana.
Segundo Delane, a cultura de café apresenta bienalidade entre as safras, mas, até o momento, com base no crescimento e estado vegetativo, a cultura encontra-se em perfeito estado para a safra de 2025. É sábio acompanhar os alertas meteorológicos. “Se não acontecer imprevistos, teremos uma boa produção”, conclui.
Fonte: Pec Press® – Comunicação Estratégica
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Novos híbridos de tomate ganham espaço no mercado com resistência e qualidade
O mercado de tomates híbridos vem registrando crescimento com a chegada de variedades que combinam resistência a doenças, adaptação a diferentes regiões e frutos com alto padrão visual e estrutural. Para os produtores, não basta apenas aumentar a produtividade: é essencial garantir colheitas regulares, mesmo sob condições climáticas adversas, e entregar produtos que conquistem o consumidor pela aparência, durabilidade e sabor.
Turim F1 se destaca entre os híbridos de saladete
O tomate Turim F1, desenvolvido pela TSV Sementes, tem se consolidado como referência para produtores de tomate saladete. Com ampla adaptação ao território nacional, o híbrido apresenta tolerância a doenças que ainda afetam grande parte da produção, como o geminivírus, oferecendo mais estabilidade à lavoura e segurança ao agricultor.
“O Turim se destaca por enfrentar problemas que limitam a produção nacional, conferindo tranquilidade ao agricultor e estabilidade ao cultivo”, afirma Thiago Teodoro, especialista em tomates e pimentões.
Qualidade do fruto impulsiona aceitação no mercado
Além da resistência, o Turim F1 entrega frutos com formato uniforme, brilho intenso e coloração atrativa, características que impactam diretamente nas vendas. A qualidade visual tem se mostrado determinante, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde o consumidor valoriza produtos de aparência impecável.
“O consumidor percebe a diferença quando o fruto é de qualidade, e isso reflete nas vendas do Turim, que conquistou rapidamente os produtores dessas regiões”, explica Teodoro.
Resistência a condições climáticas extremas
Outro diferencial do Turim F1 é a elevada tolerância à rachadura, característica importante para períodos de chuvas intensas, quando outros híbridos podem apresentar perda de qualidade. Essa resistência garante uniformidade da produção e preserva a rentabilidade do produtor.
“Manter a consistência do fruto mesmo em momentos críticos é fundamental para assegurar a produtividade e a lucratividade da lavoura”, destaca Teodoro.
Equilíbrio entre produtividade e mercado consumidor
O sucesso do Turim F1 está no equilíbrio entre resistência da planta, sanidade foliar e durabilidade dos frutos, atendendo tanto as demandas do campo quanto do comércio. Segundo Teodoro, híbridos que não combinam produtividade com qualidade do fruto ou sustentabilidade da planta acabam não gerando confiança nem para o produtor nem para o consumidor.
“O Turim oferece um conjunto completo de características, trazendo segurança para o agricultor e satisfação ao consumidor final”, conclui o especialista.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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