Agronegócio
Indústria de etanol de milho projeta margens positivas e crescimento para a safra 2024/25
A perspectiva de aumento na produção da safra de milho de inverno tem pressionado os preços do cereal no mercado interno. Em Sorriso (MT), o preço da saca caiu 37% em um mês, chegando a R$ 41. Apesar disso, a demanda robusta por etanol deve assegurar a rentabilidade das usinas, que a consultoria Datagro estima em margens de 19% para a safra 2024/25.
Previsão de produção e acomodação dos preços
A Datagro projeta uma produção total de milho de 132,68 milhões de toneladas para o ciclo 2024/25, frente a 122,05 milhões na safra anterior. Segundo o relatório da consultoria, a oferta e a demanda do milho devem se equilibrar no mercado doméstico, mesmo com uma possível redução dos estoques finais, o que deve favorecer a estabilidade dos preços nos próximos meses, beneficiando a operação das usinas de etanol de milho.
Margens positivas após período de perdas
Com a firmeza nos preços do etanol e do DDGS (subproduto do milho), a indústria de etanol de milho voltou a apresentar margens positivas, alcançando 19% na safra atual, após três meses consecutivos de dificuldades financeiras. A expectativa da Datagro é que esse cenário positivo perdure até o final da safra 2025/26.
Fatores que sustentam os preços do etanol
A possibilidade de aumento da mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina, de 27% para 30%, aliada a vendas mais consistentes de etanol hidratado nos postos, tem dado suporte aos preços do combustível. A consultoria projeta que o preço médio do etanol hidratado em Paulínia (SP) deve subir cerca de 5% em 2025/26, em comparação à média da safra 2024/25.
Valorização do subproduto DDGS
Nos últimos dias, o preço do DDGS em Mato Grosso mostrou recuperação, impulsionado pela forte demanda interna e crescimento das exportações. Após uma queda para R$ 1,15 mil a tonelada no início do ano, o valor médio do DDGS subiu para R$ 1,3 mil, contrariando a tendência de baixa observada no milho.
Perspectivas de margens e expansão da indústria
A margem média da indústria de etanol de milho no Brasil pode variar entre 19% e 34,7% ao longo da safra 2025/26, contra uma média estimada de 9,8% em 2024/25. Caso esse cenário se confirme, o setor deverá manter o interesse na construção de novas plantas. Conforme levantamento da Datagro, a produção de etanol de milho pode crescer de 8,2 bilhões de litros em 2024/25 para 18,4 bilhões em 2033/34.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Dólar acelera frente ao real após anúncio de acordo comercial EUA-China e sinalização cautelosa do Fed
O dólar à vista abriu o dia em alta no Brasil, repercutindo o fortalecimento da moeda norte-americana frente a várias outras divisas. Na manhã desta quinta-feira, o câmbio comercial era cotado em cerca de R$ 5,3895 por dólar, segundo dados em tempo real.
Nos contratos futuros de primeiro vencimento negociados na B3, o dólar futuro avançava aproximadamente 0,40%.
Acordo comercial entre EUA e China impulsiona mercados cambiais
Durante encontro em Busan, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, anunciaram um acordo para redução tarifária sobre produtos chineses. As tarifas sobre importações da China devem cair de 57% para 47%. Em contrapartida, China concordou em suspender por um ano controles de exportação sobre terras raras, insumos cruciais para indústrias como automotiva, aeroespacial e de defesa. Também há compromisso de conter o comércio ilícito de fentanil, opioide sintético que tem sido foco das autoridades americanas.
Esse anúncio reforça a busca global por risco reduzido e afeta positivamente diversos pares cambiais, gerando valorização do dólar frente a moedas de países emergentes.
Influência da política monetária dos EUA
Na véspera, o Federal Reserve (Fed) reduziu sua taxa básica de juros em 25 pontos base, ajustando a faixa para cerca de 3,75% – 4,00%. Essa foi a segunda redução do ano, em meio a sinais de arrefecimento no mercado de trabalho americano. No entanto, o presidente do Fed, Jerome Powell, indicou que cortes adicionais não são garantidos no próximo encontro de dezembro.
A postura cautelosa reduz expectativas de estímulo contínuo, o que impacta mercados globais — especialmente os de títulos públicos dos EUA, cujos rendimentos têm avançado.
Cenário doméstico e implicações para economia e agronegócio
Com o dólar mais caro, importações tornam-se mais onerosas, elevando custos para insumos agrícolas que dependem de componentes importados. Ao mesmo tempo, exportadores do agronegócio podem se beneficiar da conversão em real mais favorável para receitas em dólar.
A variação cambial mais intensa também pressiona setores como fertilizantes, defensivos ou peças agrícolas importadas.
Perspectivas de mercado financeiro
Os mercados internacionais reagiram com cautela: apesar da redução de juros nos EUA, a incerteza quanto a novos cortes assustou investidores, ampliando a aversão ao risco e impulsionando o dólar.
No Brasil, esse movimento cambial pode agravar pressões inflacionárias, impactando custos de produção no setor agrícola e gerando volatilidade nos contratos futuros de commodities.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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