Agronegócio
Mercado de Milho no Brasil: Comercialização Lenta e Preços em Queda, Mas Expectativas de Exportação Permanece Positiva

Comercialização Lenta e Postura Retraída dos Consumidores
O mercado de milho no Brasil tem enfrentado uma comercialização lenta, com preços em retração. De acordo com a Safras Consultoria, consumidores permanecem com uma postura retraída nas negociações, buscando preços mais baixos e demonstrando segurança em relação ao abastecimento do mercado. Os produtores, por sua vez, estão avançando na fixação de sua oferta de milho, aproveitando o momento de oferta disponível.
Fatores que Impactam o Mercado de Milho
Diversos fatores influenciam o mercado, como as condições climáticas no Brasil e nos Estados Unidos, o comportamento do dólar e os preços futuros do milho, que refletem a paridade de exportação. O relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto para ser divulgado na próxima segunda-feira (12), com os primeiros números para a safra 2025/26, também é aguardado com grande atenção pelos agentes do mercado.
Desempenho Internacional e Expectativa de Aumento na Safra dos EUA
No cenário internacional, a Bolsa de Chicago teve uma semana negativa, refletindo o bom andamento do plantio de milho nos Estados Unidos, que registram expectativas de aumento na área plantada em comparação à safra 2024/25. Apesar disso, sinais de uma demanda aquecida para o milho norte-americano ajudaram a limitar a queda maior nas cotações internacionais.
Queda nos Preços Internos do Milho no Brasil
Os preços internos do milho no Brasil apresentaram queda em diversas regiões. No dia 7 de maio, o valor médio da saca foi cotado a R$ 72,83, o que representa uma redução de 3,58% em comparação aos R$ 75,54 registrados na semana anterior. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 69,00, uma queda de 4,17% frente aos R$ 72,00 da última semana.
Em Campinas (CIF), o valor da saca recuou 4,27%, de R$ 82,00 para R$ 78,50. Na região da Mogiana paulista, a queda foi de 1,32%, com o preço passando de R$ 76,00 para R$ 75,00. Já em Rondonópolis, Mato Grosso, o preço da saca foi cotado a R$ 64,00, uma retração de 8,57% frente aos R$ 70,00 da semana passada. Em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço ficou em R$ 72,00, com uma diminuição de 2,7% em relação aos R$ 74,00 registrados anteriormente.
Além disso, em Uberlândia, Minas Gerais, o preço da saca caiu 3,85%, de R$ 78,00 para R$ 75,00, e em Rio Verde, Goiás, a saca registrou queda de 3,95%, de R$ 76,00 para R$ 73,00.
Desempenho das Exportações de Milho
As exportações de milho do Brasil apresentaram números positivos em abril, com uma receita de US$ 48,919 milhões, gerando uma média diária de US$ 2,446 milhões. A quantidade total de milho exportado foi de 178,357 mil toneladas, com uma média de 8,917 mil toneladas por dia. O preço médio da tonelada ficou em US$ 274,30.
Em comparação com o mesmo período de 2024, houve um aumento de 105,5% no valor médio diário da exportação, uma alta de 169,7% na quantidade média diária exportada, embora o preço médio tenha registrado uma queda de 23,8%.
O mercado de milho brasileiro enfrenta uma fase de cautela, com consumidores adotando uma postura mais avessa aos negócios e preços em queda. Apesar disso, o bom desempenho nas exportações e as perspectivas para a safra 2025/26 nos Estados Unidos continuam a trazer otimismo ao setor. O acompanhamento do clima e dos fatores internacionais será crucial para o comportamento futuro do mercado.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
Safra 25/26 de soja deve crescer, mas doenças ainda impõem cautela

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou nesta semana sua primeira projeção para a área plantada com soja na safra 2025/26 em Mato Grosso. A estimativa aponta crescimento de 1,67% em relação ao ciclo anterior, totalizando 13 milhões de hectares destinados à oleaginosa no estado.
Mesmo com o avanço, o ritmo de expansão é considerado moderado. Segundo análise do instituto, a valorização da soja nos mercados ainda é limitada, o que tem levado muitos produtores a adotar uma postura cautelosa em relação à abertura de novas áreas ou ao aumento expressivo de investimentos.
Entre as regiões mato-grossenses, o Norte e o Nordeste lideram a expectativa de crescimento, com aumento estimado de 3,07% e 3,00% na área plantada, respectivamente. Nas demais regiões, o crescimento foi mais tímido, o que ajuda a explicar a média geral de avanço moderado.
O Imea destaca que o comportamento do mercado nas próximas semanas será fundamental para a consolidação ou revisão dessas projeções, considerando que parte significativa da safra 2024/25 ainda está em fase de colheita ou encerramento de ciclo.
A evolução da área plantada, no entanto, não é o único ponto de atenção para os produtores. As doenças que afetam a cultura da soja continuam sendo fator de preocupação, especialmente a mancha-alvo e a cercosporiose, que vêm se consolidando como os principais desafios fitossanitários no estado.
Dados recentes de instituições de pesquisa agropecuária apontam que, nas safras 2023/24 e 2024/25, essas duas doenças se mantiveram entre as mais severas, independentemente das condições climáticas. O aumento na incidência tem exigido ajustes nos protocolos de manejo e reforço nas estratégias preventivas, incluindo controle químico e escolha adequada de cultivares.
A mancha-alvo, por exemplo, pode causar perdas de produtividade superiores a 30% se não for controlada com rigor técnico. Já a cercosporiose tem se mostrado resiliente tanto em anos de seca quanto de excesso de chuvas, o que reforça a necessidade de monitoramento constante e intervenções adequadas ao longo do ciclo.
Diante desse cenário, técnicos têm reforçado a importância de práticas de manejo integradas, com início ainda no tratamento de sementes e aplicações estratégicas de fungicidas durante os estágios mais vulneráveis da planta. O uso de ferramentas biotecnológicas, a rotação de culturas e a atenção ao histórico de doenças em cada área são medidas recomendadas para mitigar riscos e preservar o potencial produtivo.
Além dos desafios sanitários, o produtor segue atento às condições de mercado, ao câmbio e às políticas públicas que possam influenciar o custo de produção e a comercialização da próxima safra.
Com a safra atual ainda em andamento, o cenário para 2025/26 permanece sujeito a revisões. A combinação de preços, clima, logística e sanidade será determinante para confirmar ou ajustar as expectativas de expansão da soja no maior estado produtor do país.
Fonte: Pensar Agro
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