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Mercados asiáticos disparam: Nikkei supera 50 mil pontos e bolsas chinesas atingem máximas em uma década

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Os principais mercados acionários da Ásia iniciaram a semana em forte alta, refletindo o otimismo dos investidores com novos estímulos econômicos no Japão e avanços nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos. O movimento elevou os índices a patamares históricos, consolidando o bom momento das economias asiáticas.

Nikkei ultrapassa marca histórica com expectativa de estímulos

Em Tóquio, o índice Nikkei 225 ultrapassou pela primeira vez o marco dos 50 mil pontos, encerrando o pregão desta segunda-feira (27) com avanço de 2,46%, a 50.512,32 pontos. O índice acumula valorização de 26,6% no ano, impulsionado pelas perspectivas de um novo pacote de gastos do governo japonês.

O otimismo foi alimentado pela chegada ao poder da primeira-ministra Sanae Takaichi, a primeira mulher a ocupar o cargo no Japão. Desde sua eleição, o Nikkei já avançou cerca de 2,5%, refletindo o entusiasmo dos mercados com a promessa de estabilidade política e incentivo fiscal.

“A mudança de liderança trouxe mais confiança. É visível a estabilidade, e os mercados reagiram fortemente a isso”, afirmou John Pearce, diretor de investimentos do fundo australiano UniSuper.

Outro fator que contribuiu para o desempenho do mercado japonês foi o bom humor global em torno das empresas de tecnologia, especialmente as ligadas à inteligência artificial, como a Nvidia, que seguem impulsionando o apetite por risco entre os investidores.

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Ações chinesas têm maior alta em dez anos com expectativa de acordo comercial

Enquanto o Japão celebra novos recordes, a China também registrou um dia histórico. As ações chinesas alcançaram seus maiores níveis em mais de uma década, impulsionadas pelo otimismo em torno de um possível acordo comercial entre Washington e Pequim.

O índice de Xangai avançou 1,18%, e o CSI300, que reúne as maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 1,19%. Já o Hang Seng, de Hong Kong, teve alta de 1,05%. O movimento foi motivado pelas informações de que autoridades dos dois países teriam esboçado um entendimento antes da reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, prevista para esta quinta-feira, à margem da Cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), em Gyeongju, na Coreia do Sul.

Segundo fontes ouvidas por agências internacionais, o acordo pode incluir a suspensão de tarifas dos EUA e a redução dos controles chineses sobre exportações de terras raras, matérias-primas estratégicas para a indústria global de tecnologia.

“Os investidores estavam cautelosos em relação às negociações há algum tempo, e os avanços do fim de semana foram uma surpresa positiva. Isso deu novo fôlego aos mercados”, explicou Kenny Ng, estrategista da Everbright Securities International.

Bolsas da região acompanham tendência de alta

O otimismo se espalhou por outros centros financeiros da Ásia.

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Em Seul, o índice Kospi valorizou 2,57%, atingindo 4.042 pontos, enquanto em Taipei o Taiex subiu 1,68%, a 27.993 pontos.

O Straits Times, de Cingapura, teve alta de 0,41%, a 4.440 pontos, e o S&P/ASX 200, de Sydney, também avançou 0,41%, a 9.055 pontos.

O cenário demonstra a confiança dos investidores de que o avanço diplomático entre as duas maiores economias do mundo pode reduzir tensões comerciais e estimular o crescimento global — ao mesmo tempo em que o Japão reforça sua política de estímulos para manter a expansão econômica doméstica.

Panorama: otimismo asiático renova fôlego global

A combinação entre mudanças políticas no Japão e avanços nas relações comerciais sino-americanas criou um ambiente favorável para o mercado asiático. Analistas destacam que, se as promessas de estímulo e cooperação se concretizarem, a região poderá consolidar-se como o principal motor de crescimento econômico mundial nos próximos trimestres.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Manutenção preditiva revoluciona a irrigação por gotejamento no campo

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Tradicionalmente, a manutenção de sistemas agrícolas era feita apenas após a ocorrência de problemas: quando uma falha surgia, a operação precisava ser interrompida para reparos, gerando prejuízos e atrasos. Atualmente, a lógica está mudando. Sensores, monitoramento contínuo e análise de dados permitem que produtores identifiquem falhas antes que elas comprometam a lavoura, transformando a manutenção em uma prática preventiva e estratégica.

No caso da irrigação por gotejamento, pequenas variações de pressão ou fluxo podem indicar desgaste ou obstrução dos emissores. Detectadas precocemente, essas irregularidades podem ser corrigidas antes de afetar a eficiência do sistema, evitando desperdício de água e energia.

“O futuro da irrigação passa por monitoramento contínuo e interpretação de dados. Um pequeno desvio já pode revelar problemas maiores se não for detectado a tempo”, afirma Elidio Torezani, engenheiro agrônomo e diretor da Hydra Irrigações, revenda pioneira da Netafim no Brasil.

Inteligência aplicada à irrigação

A manutenção preditiva depende de tecnologia avançada e análise constante. Sensores instalados ao longo do sistema verificam parâmetros como pressão, vazão e uniformidade da irrigação. Quando algum indicador foge do padrão, o produtor recebe alertas imediatos, permitindo ações rápidas e precisas.

“Esses sistemas tornam a manutenção mais eficiente. É possível identificar um ponto crítico antes que ele comprometa toda a irrigação, reduzindo perdas e aumentando a vida útil dos equipamentos”, destaca Torezani.

Redução de custos e maior previsibilidade

Além de reduzir gastos com reparos emergenciais, a manutenção preditiva transforma a gestão da irrigação. Com dados precisos, o produtor consegue planejar intervenções no momento ideal, evitando interrupções e desperdícios de água.

“Quando o agricultor sabe exatamente quando agir, mantém a produtividade e otimiza recursos. No gotejamento, isso se traduz em mais eficiência e menor consumo de água”, explica Torezani.

Agricultura conectada e controle remoto

A conectividade leva a manutenção preditiva a um novo patamar de inteligência. Por meio de plataformas digitais e aplicativos, é possível monitorar o sistema em tempo real, gerar relatórios e tomar decisões rápidas, mesmo à distância.

“O campo está mais conectado. Hoje, o agricultor não precisa esperar uma falha para agir. Ele antecipa problemas e mantém o sistema sempre no ponto ideal. Essa é a nova fronteira da irrigação por gotejamento”, conclui Torezani.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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