Agronegócio
Paraná Reduz Contratação de Crédito Público na Safra 2024/25 e Amplia Busca por Recursos Privados

O Paraná encerrou a primeira metade da safra 2024/25 (período de 1º de julho a 31 de dezembro de 2024) com um volume menor de crédito contratado por meio do Plano Safra em relação ao mesmo período da safra anterior. Em contrapartida, os produtores rurais e pecuaristas paranaenses ampliaram a demanda por financiamentos junto a instituições privadas. Historicamente, o Estado se destaca como o maior tomador de crédito rural no país através dos programas do governo federal e também lidera a contratação de seguro rural com subvenção governamental.
Na comparação com a safra 2023/24, os produtores paranaenses reduziram em 26% o volume de crédito contratado via programas governamentais, que passou de R$ 34,1 bilhões para R$ 25,6 bilhões. Por outro lado, a busca por financiamentos privados cresceu 31,5% no mesmo período.
Fatores que influenciaram a redução do crédito público
Segundo o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette, o cenário reflete um descompasso entre a política governamental e a realidade do setor agropecuário. “Os juros elevados e a burocracia nos processos de crédito público afastam os produtores que necessitam de financiamento para manter suas atividades”, alerta Meneguette. “Essa dificuldade de acesso se reflete no aumento da procura por crédito em instituições privadas”, acrescenta.
Além da burocracia e do custo do crédito, outros fatores macroeconômicos também influenciaram a redução na contratação de recursos públicos, como a volatilidade cambial e a incerteza em relação aos preços das commodities. “Essas variáveis aumentam o custo do crédito e impactam as decisões de investimento no setor”, explica Anderson Sartorelli, técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP.
Distribuição dos recursos do Plano Safra no Paraná
Do total de R$ 205,2 bilhões disponibilizados pelo Plano Safra 2024/25, os produtores paranaenses responderam pela contratação de R$ 25,6 bilhões (12,4%) até 31 de dezembro de 2024. Desses recursos, R$ 13,9 bilhões (54,8%) foram destinados ao custeio da produção, R$ 5,5 bilhões (21,5%) para investimentos, R$ 1,7 bilhão (6,3%) para comercialização e R$ 4,5 bilhões (17,2%) para industrialização, essencial para agregar valor aos produtos agrícolas.
Sartorelli ressalta ainda que a instabilidade nas safras anteriores ampliou a incerteza no setor, impactando a demanda por crédito, sobretudo para investimentos e modernização. “As variações climáticas e os desafios logísticos também contribuem para esse cenário de cautela por parte dos produtores”, pontua o especialista.
Corte na subvenção do seguro rural
A subvenção ao seguro rural, há décadas uma das principais demandas do Sistema FAEP, também sofreu impacto recente. Em janeiro de 2025, o Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural anunciou um novo corte no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), reduzindo os recursos para R$ 820,2 milhões. A entidade segue cobrando do governo federal a ampliação desses investimentos para garantir maior proteção ao setor agropecuário.
Liberação de novos recursos
Diante desse cenário, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, no final de janeiro, a liberação de R$ 4,8 bilhões em novos recursos para o crédito rural no âmbito dos programas do Plano Safra 2024/25. Deste montante, R$ 2,7 bilhões serão destinados à agricultura empresarial, enquanto R$ 2,1 bilhões atenderão a agricultura familiar.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio


Agronegócio
O Papel da Saúde Intestinal na Suinocultura: Caminho para Maior Produtividade e Sustentabilidade

A saúde intestinal dos suínos é um fator determinante para a rentabilidade e sustentabilidade das granjas, sendo essencial para garantir um bom desempenho produtivo. De acordo com Mariana Rosetti, coordenadora de produtos da MCassab Nutrição e Saúde Animal, as soluções tecnológicas têm se mostrado cruciais no enfrentamento dos desafios sanitários e nutricionais, desempenhando um papel vital no sucesso da suinocultura. “O controle metabólico e o equilíbrio da microbiota intestinal são fundamentais para alcançar esses objetivos”, afirma a especialista.
Os suínos enfrentam uma série de obstáculos ao longo de seu ciclo de vida, como desequilíbrios metabólicos, disbiose intestinal e a proliferação de microrganismos patogênicos no trato gastrointestinal. Esses problemas afetam diretamente a saúde dos animais e a absorção de nutrientes, comprometendo o crescimento e, consequentemente, a produtividade das granjas. “Para superar esses desafios, é imprescindível garantir uma alimentação de qualidade e um bom status sanitário, que favorecem a saúde intestinal e, por consequência, o desempenho superior dos animais”, explica Mariana Rosetti.
A presença de patógenos no intestino prejudica a performance dos suínos, uma vez que afeta a digestão e enfraquece o sistema imunológico dos animais. Manter a saúde intestinal em bom estado é essencial para otimizar a conversão alimentar, resultando em maiores índices de produtividade. Isso pode ser alcançado por meio da promoção de um ambiente favorável à eubiose, ou seja, ao equilíbrio entre as bactérias benéficas e patogênicas no intestino.
Nos dias de hoje, uma estratégia cada vez mais valorizada na suinocultura é o uso de blends tecnológicos, compostos por diferentes substâncias que atuam de forma sinérgica para promover a saúde intestinal. Esses blends combinam probióticos, óleos essenciais e outras substâncias naturais, proporcionando soluções eficientes e seguras, com impactos positivos ao longo de todo o ciclo de produção dos suínos.
Programas personalizados de nutrição e saúde animal, que atendem às necessidades específicas de cada granja, têm se mostrado eficazes na promoção da saúde intestinal sem prejudicar a eficiência da produção. Tecnologias integradas, como o Programa PIG, desenvolvido pela MCassab, oferecem soluções completas, desde a reprodução até o abate dos suínos. Produtos inovadores, como o BioAtive Pro, são exemplos de soluções que contribuem para a saúde gastrointestinal, ajudando a garantir o sucesso a longo prazo das granjas suínas, conclui Mariana Rosetti.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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