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Agronegócio

Plantio da soja em Goiatuba (GO) atinge apenas 6% da área prevista para safra 2025/26

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O plantio da safra de soja 2025/26 em Goiatuba, no sul de Goiás, registra avanço limitado devido à ausência de novas precipitações na região, segundo informações da Emater local. Até o momento, apenas cerca de 6% da área prevista de 90 mil hectares foi semeada.

O engenheiro-agrônomo Alceu Marques Filho explicou que a seca nos últimos dez dias tem impedido o avanço significativo da semeadura. “Os produtores estão aguardando novas chuvas. Há uma previsão para o dia 28, mas ainda nada muito concreto”, afirmou.

Início tradicionalmente tardio do plantio na região

Alceu destacou que, historicamente, o início da semeadura em Goiatuba raramente se dá em outubro, sendo mais comum que as atividades de campo se intensifiquem somente a partir de novembro.

Expectativa de produtividade para a safra 2025/26

A Emater projeta que a produtividade média da soja nesta safra deve atingir 3.600 quilos por hectare em Goiatuba.

Panorama estadual: área e produção em Goiás

De acordo com levantamento da Safras & Mercado, a soja em Goiás deve ocupar 4,93 milhões de hectares na safra 2025/26, 1,6% a mais que os 4,85 milhões de hectares da safra 2024/25. A produção esperada é de 20,014 milhões de toneladas, representando aumento de 1,2% em relação às 19,786 milhões de toneladas da temporada anterior. O rendimento médio das lavouras deve atingir 4.080 quilos por hectare, ligeiramente abaixo dos 4.100 quilos por hectare colhidos no ano passado.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Manutenção preditiva revoluciona a irrigação por gotejamento no campo

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Tradicionalmente, a manutenção de sistemas agrícolas era feita apenas após a ocorrência de problemas: quando uma falha surgia, a operação precisava ser interrompida para reparos, gerando prejuízos e atrasos. Atualmente, a lógica está mudando. Sensores, monitoramento contínuo e análise de dados permitem que produtores identifiquem falhas antes que elas comprometam a lavoura, transformando a manutenção em uma prática preventiva e estratégica.

No caso da irrigação por gotejamento, pequenas variações de pressão ou fluxo podem indicar desgaste ou obstrução dos emissores. Detectadas precocemente, essas irregularidades podem ser corrigidas antes de afetar a eficiência do sistema, evitando desperdício de água e energia.

“O futuro da irrigação passa por monitoramento contínuo e interpretação de dados. Um pequeno desvio já pode revelar problemas maiores se não for detectado a tempo”, afirma Elidio Torezani, engenheiro agrônomo e diretor da Hydra Irrigações, revenda pioneira da Netafim no Brasil.

Inteligência aplicada à irrigação

A manutenção preditiva depende de tecnologia avançada e análise constante. Sensores instalados ao longo do sistema verificam parâmetros como pressão, vazão e uniformidade da irrigação. Quando algum indicador foge do padrão, o produtor recebe alertas imediatos, permitindo ações rápidas e precisas.

“Esses sistemas tornam a manutenção mais eficiente. É possível identificar um ponto crítico antes que ele comprometa toda a irrigação, reduzindo perdas e aumentando a vida útil dos equipamentos”, destaca Torezani.

Redução de custos e maior previsibilidade

Além de reduzir gastos com reparos emergenciais, a manutenção preditiva transforma a gestão da irrigação. Com dados precisos, o produtor consegue planejar intervenções no momento ideal, evitando interrupções e desperdícios de água.

“Quando o agricultor sabe exatamente quando agir, mantém a produtividade e otimiza recursos. No gotejamento, isso se traduz em mais eficiência e menor consumo de água”, explica Torezani.

Agricultura conectada e controle remoto

A conectividade leva a manutenção preditiva a um novo patamar de inteligência. Por meio de plataformas digitais e aplicativos, é possível monitorar o sistema em tempo real, gerar relatórios e tomar decisões rápidas, mesmo à distância.

“O campo está mais conectado. Hoje, o agricultor não precisa esperar uma falha para agir. Ele antecipa problemas e mantém o sistema sempre no ponto ideal. Essa é a nova fronteira da irrigação por gotejamento”, conclui Torezani.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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