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Agronegócio

Poder de compra de fertilizantes atinge o menor nível em mais de 30 meses no Brasil

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O poder de compra dos fertilizantes pelos agricultores brasileiros caiu ao menor patamar em mais de dois anos e meio. O dado foi divulgado pela Mosaic nesta segunda-feira (3), com base no Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF), que apresentou alta de cerca de 5% em maio, atingindo 1,20. Esse é o maior valor desde outubro de 2022, quando o setor ainda sentia os reflexos da guerra na Ucrânia nos preços dos adubos.

Vale lembrar: quanto mais alto o IPCF, menor o poder de compra do agricultor.

Alta no preço dos principais fertilizantes

Os preços dos fertilizantes continuam em elevação. Entre os destaques, estão os seguintes aumentos:

  • Fosfato: +4%
  • Superfosfato Simples: +5%
  • Cloreto de potássio: +3%
  • Ureia: +3%

Segundo a Mosaic, esse movimento de alta pressiona diretamente os custos de produção e eleva o IPCF, afetando a capacidade de aquisição dos produtores.

Commodities agrícolas em queda reduzem poder de troca

O índice também é influenciado pelos preços de commodities como soja, milho, açúcar, etanol e algodão. Em maio:

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O preço médio das commodities caiu cerca de 1%;

  • A soja se manteve estável;
  • O milho teve retração superior a 7%;
  • O algodão apresentou alta de 4%.

A Mosaic apontou que a queda nos preços está relacionada ao avanço do plantio de soja e milho nos Estados Unidos, sob boas condições climáticas, à finalização da colheita da soja no Brasil com ampla oferta e ao início da colheita da segunda safra com boas expectativas.

Safra de verão se aproxima com mercado ainda indefinido

Com o plantio da safra 2025/26 previsto para começar em setembro, a Mosaic alertou que ainda há uma parte significativa do mercado de fertilizantes a ser negociada. O momento é considerado estratégico e sensível a variações do comércio.

A empresa informou que o mercado de fertilizantes para soja já teve 74% das negociações concluídas, mas o restante deve ocorrer em um ritmo mais lento.

Importações em alta e riscos logísticos preocupam setor

A demanda aquecida tem impulsionado as importações e, segundo a Mosaic, isso gera um aumento no fluxo de navios e pode levar a acúmulo de entregas no segundo semestre.

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Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) indicam que as entregas de fertilizantes no Brasil cresceram 9,1% no primeiro trimestre de 2025, totalizando 9,44 milhões de toneladas.

Já o Rabobank prevê que o volume total de entregas este ano pode atingir um recorde de 46,6 milhões de toneladas, alta de 2% sobre 2024.

Crescimento no consumo de fertilizantes deve continuar

Apesar da perda no poder de compra, a Mosaic mantém a projeção de crescimento no consumo de fertilizantes no Brasil em 2025. A empresa destacou que, além da demanda aquecida, há uma limitação estrutural na oferta global de fósforo, concentrada em poucas regiões e sob pressão de consumo crescente.

Outro fator de atenção são possíveis restrições logísticas na China, o que pode impactar o abastecimento global.

A Mosaic finalizou alertando: produtores que postergarem a compra podem enfrentar atrasos nas entregas no segundo semestre.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Solo saudável é essencial para colheitas mais produtivas e sustentáveis

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Construir e manter um solo saudável é um dos principais desafios do produtor rural, mas também é fundamental para obter colheitas mais produtivas. Um solo equilibrado deve apresentar boa estrutura física, retenção e drenagem de água adequadas, alta atividade biológica, quantidade suficiente de matéria orgânica e nutrientes, pH correto e baixa presença de contaminantes.

Essas características favorecem o desenvolvimento radicular, permitindo que as plantas explorem melhor os recursos disponíveis, refletindo diretamente na produtividade das próximas safras.

Consultor destaca erros comuns que comprometem a lavoura

Segundo Diego Braga, Consultor de Desenvolvimento de Mercado da Conceito Agrícola, solos saudáveis influenciam especialmente a fase inicial da lavoura. “Um solo equilibrado garante condições ideais para a germinação e o estabelecimento das sementes, promovendo maior vigor inicial e expressão do potencial genético das plantas”, afirma.

No entanto, Braga alerta para práticas que ainda comprometem os resultados: uso excessivo ou inadequado de fertilizantes químicos e defensivos, compactação do solo por maquinários pesados, manejo incorreto no preparo, ausência de rotação de culturas, queima de resíduos culturais e baixa reposição de matéria orgânica.

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Cuidados específicos para a cultura da soja

Com a soja, próxima cultura de sucessão, os cuidados devem ser intensificados. Para garantir produtividade, é essencial:

  • Realizar análise do solo e correção de nutrientes;
  • Manter a cobertura do solo com palhada para evitar erosão;
  • Implementar rotação e sucessão de culturas adequadas;
  • Monitorar a compactação para assegurar desenvolvimento radicular eficiente.
Tecnologias ajudam a preservar e recuperar a saúde do solo

Produtores podem contar com diversas tecnologias para melhorar a saúde do solo, como:

  • Sensores de umidade e pH;
  • Análise de microbioma;
  • Mapas de produtividade para manejo localizado;
  • Técnicas de agricultura de precisão;
  • Uso de biofertilizantes e inoculantes microbianos.

Braga reforça que investir na saúde do solo é essencial para sustentabilidade, produtividade e rentabilidade. “O Grupo Conceito busca apoiar o produtor com conhecimento e tecnologias que promovam solos biologicamente ativos, garantindo sistemas agrícolas mais eficientes e sustentáveis”, conclui.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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