Agronegócio
Produção mundial de pesca e aquicultura atinge novo recorde, afirma FAO
Crescimento Histórico
De acordo com o relatório “O Estado Mundial da Pesca e Aquicultura” (SOFIA), a produção mundial de pesca e aquicultura em 2022 atingiu 223,2 milhões de toneladas, representando um aumento de 4,4% em relação a 2020. Destas, 185,4 milhões de toneladas foram de animais aquáticos e 37,8 milhões de toneladas de algas.
Destaque para América Latina e Caribe
A região da América Latina e do Caribe contribuiu com 17,7 milhões de toneladas para a produção pesqueira e aquícola global, representando 8% do total mundial. Quando considerada apenas a produção de animais aquáticos, a região alcançou 9% da produção global.
Chamado por Transformação Azul
O Diretor-Geral da FAO, QU Dongyu, enfatizou a importância de ações transformadoras para fortalecer a eficiência e sustentabilidade dos sistemas alimentares aquáticos. A “Transformação Azul” é defendida como uma abordagem abrangente para melhorar a produção, nutrição e meio ambiente, alinhada aos objetivos de uma vida melhor para todos.
Tendências na Aquicultura
Pela primeira vez, a aquicultura superou a pesca de captura como a principal fonte de produção de animais aquáticos. A produção aquícola mundial atingiu 130,9 milhões de toneladas, com a América Latina e o Caribe contribuindo com 3% desse total.
Desafios e Oportunidades
Apesar dos avanços, persistem desafios, incluindo a sustentabilidade das pescarias e a desigualdade de gênero no setor. O relatório destaca a necessidade de ações coordenadas para promover dietas saudáveis, melhorar a nutrição e garantir meios de subsistência adequados para milhões de pessoas empregadas na pesca e aquicultura.
Previsões e Perspectivas
O relatório prevê um aumento contínuo na produção e consumo de alimentos de origem aquática até 2032. Além disso, destaca a importância de ações urgentes para enfrentar os desafios futuros e promover a segurança alimentar global.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Manutenção preditiva revoluciona a irrigação por gotejamento no campo
Tradicionalmente, a manutenção de sistemas agrícolas era feita apenas após a ocorrência de problemas: quando uma falha surgia, a operação precisava ser interrompida para reparos, gerando prejuízos e atrasos. Atualmente, a lógica está mudando. Sensores, monitoramento contínuo e análise de dados permitem que produtores identifiquem falhas antes que elas comprometam a lavoura, transformando a manutenção em uma prática preventiva e estratégica.
No caso da irrigação por gotejamento, pequenas variações de pressão ou fluxo podem indicar desgaste ou obstrução dos emissores. Detectadas precocemente, essas irregularidades podem ser corrigidas antes de afetar a eficiência do sistema, evitando desperdício de água e energia.
“O futuro da irrigação passa por monitoramento contínuo e interpretação de dados. Um pequeno desvio já pode revelar problemas maiores se não for detectado a tempo”, afirma Elidio Torezani, engenheiro agrônomo e diretor da Hydra Irrigações, revenda pioneira da Netafim no Brasil.
Inteligência aplicada à irrigação
A manutenção preditiva depende de tecnologia avançada e análise constante. Sensores instalados ao longo do sistema verificam parâmetros como pressão, vazão e uniformidade da irrigação. Quando algum indicador foge do padrão, o produtor recebe alertas imediatos, permitindo ações rápidas e precisas.
“Esses sistemas tornam a manutenção mais eficiente. É possível identificar um ponto crítico antes que ele comprometa toda a irrigação, reduzindo perdas e aumentando a vida útil dos equipamentos”, destaca Torezani.
Redução de custos e maior previsibilidade
Além de reduzir gastos com reparos emergenciais, a manutenção preditiva transforma a gestão da irrigação. Com dados precisos, o produtor consegue planejar intervenções no momento ideal, evitando interrupções e desperdícios de água.
“Quando o agricultor sabe exatamente quando agir, mantém a produtividade e otimiza recursos. No gotejamento, isso se traduz em mais eficiência e menor consumo de água”, explica Torezani.
Agricultura conectada e controle remoto
A conectividade leva a manutenção preditiva a um novo patamar de inteligência. Por meio de plataformas digitais e aplicativos, é possível monitorar o sistema em tempo real, gerar relatórios e tomar decisões rápidas, mesmo à distância.
“O campo está mais conectado. Hoje, o agricultor não precisa esperar uma falha para agir. Ele antecipa problemas e mantém o sistema sempre no ponto ideal. Essa é a nova fronteira da irrigação por gotejamento”, conclui Torezani.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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