Agronegócio

Tereos Amplia Uso de Drones para Controle Biológico nos Canaviais

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A Tereos, uma das principais produtoras globais de açúcar, etanol e bioenergia, consolidou o uso de drones como ferramenta essencial no controle biológico de pragas em seus canaviais. A iniciativa aprimora a precisão e a eficiência na aplicação de cotésia e Trichogramma galloi, agentes biológicos fundamentais no combate à broca-da-cana, uma das principais ameaças à cultura.

Na safra 2023/2024, a companhia implementou a liberação de cotésia por drones em 100% de suas unidades, substituindo os métodos manuais anteriormente utilizados. A mudança resultou em um aumento de pelo menos 30% na área total tratada e na redução dos custos operacionais por hectare. Já na safra 2024/2025, a tecnologia passou a contemplar também a aplicação integral de Trichogramma galloi, ampliando ainda mais os benefícios da automação no manejo agrícola.

Precisão, eficiência e sustentabilidade no campo

A adoção de drones no controle biológico traz diversas vantagens em comparação às técnicas convencionais. O mecanismo dosador dos equipamentos possibilita uma distribuição mais homogênea dos agentes biológicos, garantindo maior eficiência no combate às pragas. Além disso, a tecnologia permite um mapeamento detalhado das áreas tratadas, acompanhamento mais preciso das aplicações, redução de desperdícios e liberação gradual dos agentes conforme a necessidade das plantações.

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“Essa abordagem fortalece nossa jornada de inovação e de práticas agrícolas sustentáveis. Agora, estamos focados em expandir ainda mais o uso de drones em nossas operações, explorando novas oportunidades para aumentar a eficiência e a produtividade por meio da tecnologia”, afirma Everton Carpanezi, diretor de operações agroindustriais da Tereos.

Com a ampliação do uso de drones, a Tereos reafirma seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade no agronegócio, consolidando-se como referência na adoção de tecnologias que otimizam a produção e minimizam impactos ambientais.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Avanço da Colheita de Soja em Minas Gerais é Impedido pela Estiagem

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O 6º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), revela que, em Minas Gerais, a colheita da soja alcançou 23% da área semeada, uma marca inferior à registrada no mesmo período do ciclo anterior, quando 34% da produção já havia sido colhida. Esse atraso é atribuído, em grande parte, à demora no início da semeadura, ocasionada pela escassez de chuvas, e à baixa luminosidade observada em dezembro, resultado das precipitações acima da média, que prolongaram o ciclo da cultura. “Boa parte dos períodos diurnos teve o sol encoberto por nuvens”, afirma o levantamento.

Em fevereiro, o clima quente e seco favoreceu o avanço da colheita. “As áreas aptas para a colheita, com atividades de dessecação, estavam se desenvolvendo bem”, destaca o relatório. No entanto, a falta de chuvas provocou problemas logísticos. Em diversas localidades, a limitação na capacidade de armazenagem gerou filas nos pontos de descarregamento, atrasando o retorno dos caminhões para a colheita.

Quanto à produtividade, o ciclo anterior sofreu os efeitos de ondas de calor, que reduziram a produtividade, exigiram replantios em maior escala e prejudicaram o enchimento de grãos. “Nas regiões de menor altitude, a produtividade média foi próxima de 3.000 kg/hectare”, aponta o levantamento. No entanto, neste ciclo, as primeiras áreas colhidas mostram uma produtividade superior, com médias acima de 3.600 kg/hectare.

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Apesar dessa melhoria, a estiagem continua sendo uma preocupação em algumas regiões do estado. No Noroeste e no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, há registros de até 20 dias consecutivos sem chuvas, o que afeta principalmente as lavouras de ciclo médio e tardio, ainda na fase de enchimento de grãos. Mesmo diante dessa adversidade, a estimativa de produtividade foi ajustada para 3.904 kg/hectare.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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