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TCE-MT investiga licitação de mais de 2,3 milhões em Sinop-MT

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Após representação externa junto ao TCE-MT em que consta a denúncia de irregularidades em processo licitatório realizado pela Prefeitura de Sinop em que se pretende contratar mão de obra terceirizada, o conselheiro Luiz Carlos Pereira que há realmente indícios de irregularidade  e por precaução determina que a prefeita de Sinop, Rosana Martinelli se manifeste no prazo de 3 (três) dias a respeito do que foi apontado como irregular.

A prefeitura de Sinop, mesmo estando ciente de que é vedada a participação de cooperativa de mão de obra em licitações publicas em que se pretende terceirizar mão de obra em que haja subordinação, e mesmo tendo sido alertada de tal proibição através de impugnação protocolada por uma das concorrentes, ainda assim não alterou o edital proibindo a participação de cooperativas, e no certame licitatório credenciou a coopserv’s, e como se não bastasse todos os erros já cometidos, ao final declarou a coopserv’s como vencedora de praticamente todos os lotes do processo licitatório.

Vale dizer que o próprio TCE-MT já mandou paralisar licitação de mão de obra realizada pela prefeitura de Sinop pelo mesmo motivo e agora, a participação de cooperativas de mão de obra, o fato é que insistem na ilegalidade, colocando em risco o erário público que deverá responder por qualquer demanda trabalhista que porventura ocorra decorrente de contrato com cooperativa de mão de obra, já que no caso de cooperativa não existe subordinação entre os cooperados, é uma espécie de situação em que todos os cooperados estão em igualdade de condições, não existindo chefes nem subordinados.

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Decisão do TCE-MT determinando a prefeitura de Lucas do Rio Verde a suspensão de processo licitatório e contrato com cooperativa de mão de obra.

Não é de hoje que diversas prefeituras do estado de Mato Grosso insistem no erro em contratar cooperativa, inclusive este portal já denunciou vários casos.

Jurisprudência do TCE-MT datada de 2013, mostrando que já é do conhecimento de todas as prefeituras de tal proibição  

Também não é novidade que as cooperativas de mão de obra insistem em querer contratar com a administração pública, mesmo sabendo que não podem.

Resta saber o que existe por detrás de tanta insistência por parte das prefeituras do interior de Mato Grosso em contratar ilegalmente.

Segue decisão do TCE-MT a respeito da representação externa no atual pregão da prefeitura de Sinop-MT

da Redação

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Secretário de Obras investigado pela Polícia Federal é exonerado pelo prefeito Adilson Gonçalves

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O prefeito de Barra do Garças Adilson Gonçalves de Macedo (UB), exonerou do cargo, o secretário de Obras e Planejamento, Getônio Dias Guirra, investigado pela Operação Caliandra, deflagrada no último dia 10.04 para o cumprimento de 35 mandados de busca, apreensão de prisão em inquérito policial que apura irregularidades em licitações e aplicação de recursos públicos.

Getônio Guirra foi um dos alvos da operação pelo envolvimento, de acordo com o inquérito, em manipulações fotográficas em relatórios enviados ao Tribunal de Contas de MT. A exoneração assinada pelo prefeito Adilson Gonçalves é retroativa ao dia 10, mesma data realizada Polícia Federal.

Consta no Despacho 289021/2023, expedido pela Delegacia da Polícia Federal em Barra do Garças “uma clara manipulação das imagens fornecidas nos relatórios fotográficos” encaminhados ao órgão fiscalizador e assinados pelo secretário, engenheiro responsável pela fiscalização da obra.

Relatório da PF aponta que na manipulação assinada por Getônio, uma mesma foto foi inserida em dois relatórios diferentes, de empresas distintas, além de montagens de imagens com informações de datas, horários e localização, recortadas em cima de outros imagens. Esses detalhes chamaram à atenção do Ministério Público Federal.

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Logo após a operação da Polícia Federal, o prefeito Adilson Gonçalves tentou justificar que o contrato da obra tinha sido cancelado, porém, o inquérito relata que o contrato para a execução da obra permaneceu ativo pela Prefeitura de Barra do Garças com assinatura de termo de aditivo do trecho 02, no valor de R$ 446.127,82 em março de 2022, sendo que desse valor, R$ 275 mil tinham sido medidos e pagos pela sua gestão.

Veja exoneração

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