Alivio
Conselho Federal de Medicina autoriza hidroxicloroquina em três situações

Presidente do CFM ressaltou que não há comprovação científica forte de que medicamento seja eficaz no tratamento da covid-19
Mesmo ressaltando que não existe comprovação científica de que a hidroxicloroquina seja eficaz para o tratamento do coronavírus, o Conselho Federal de Medicina (CFM) liberou o uso do medicamento em três situações, incluindo no início de sintomas sugestivos da covid-19 e em ambiente domiciliar. O anúncio foi feito por Mauro Luiz Britto Ribeiro, presidente do CFM, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro da Saúde, Nelson Teich. Na ocasião, Ribeiro entregou às autoridades um parecer do conselho sobre a administração da substância em pessoas que estejam com a covid-19.
Bolsonaro é um entusiasta da hidroxicloroquina e da cloroquina para o tratamento da doença. Ele já pediu que elas sejam utilizadas inclusive no estágio inicial da enfermidade e sua defesa das medicações foi um dos pontos centrais do conflito com o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que era contrário à ampla recomendação do remédio para o coronavírus.
— Não existe nenhuma evidência científica forte que sustente o uso da hidroxicloroquina para o tratamento da covid. É uma droga utilizada para outras doenças já há 70 anos, mas em relação ao tratamento da covid não existe nenhum ensaio clínico prospectivo e randomizado, feito por grupos de pesquisadores de respeito, publicados em revistas de ponta, que aponte qualquer tipo de benefício do uso da hidroxicloroquina no tratamento — declarou Ribeiro.
No entanto, o dirigente disse que, no parecer, o conselho decidiu liberar que médicos usem a substância. Ele ressaltou que não se trata de uma recomendação da entidade, mas de uma autorização. Ribeiro também destacou que o CFM não autoriza o uso preventivo da hidroxicloroquina.
O primeiro caso em que o uso da droga está liberado para a covid-19 é para pacientes críticos, em terapia intensiva, nos chamados casos compassivos.
— Ou seja, o paciente está praticamente fora da possibilidade terapêutica e o médico, com autorização dos familiares, pode usar essa droga — afirmou o chefe da entidade.
O CFM também autorizou a substância para casos menos graves e até para estágios iniciais dos sintomas. Ribeiro disse que a hidroxicloroquina está liberada para pacientes que chegam com sintomas no hospital, quando existe “um momento de replicação viral”. E, ainda, no início dos sintomas, desde que estejam descartadas as possibilidades de que a pessoa tenha na verdade uma gripe normal, dengue ou H1N1.
— É também uma decisão compartilhada com o paciente, em que o médico explica que não existe nenhum benefício provado da droga no uso da covid, explicando também em relação aos riscos que a droga apresenta — disse.
O presidente do CFM ressaltou que em todos os casos a administração deve ser feita no âmbito da relação entre o médico e o paciente. Assim, a hidroxicloroquina também pode ser receitada em ambiente domiciliar, destacou Ribeiro.
Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br


GERAL
SP lança plano para mapear e monitorar lixo no mar

O estado de São Paulo lançou um plano para mapear e monitorar o lixo no mar do litoral paulista. Chamado de Plano Estratégico de Monitoramento e Avaliação do Lixo no Mar, o documento, apresentado na última quarta-feira (20), pretende ser um embrião do futuro Plano de Combate ao Lixo no Mar do estado.
A proposta é mapear diversos indicadores, como o potencial de entrada de lixo no mar pelos rios, pelas atividades nos portos e navegação, assim como pelo esgoto. O levantamento dos dados, que deverá durar, aproximadamente, de seis meses a um ano, será feito em parceria com o Instituto Oceanográfico, da Universidade de São Paulo (USP).
“É a primeira vez que a gente mobiliza força para tentar entender esse fenômeno [do lixo no mar] e combatê-lo com maior especificidade”, destacou o coordenador de Planejamento Ambiental da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Gil Scatena.
“A intenção é a gente conseguir identificar os pontos principais que São Paulo tem que atacar para poder estrategicamente combater o lixo no mar”, acrescentou.
“O desenvolvimento de um diagnóstico das principais fontes de resíduos que são carreados até o oceano, em uma determinada escala geográfica, é o ponto de partida para a implementação de ações de combate precisas e cientificamente embasadas”, ressalta o documento.
O plano, que pode ser acessado aqui, feito em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a USP e patrocinado pela Embaixada da Noruega.
Edição: Paula Laboissière
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