Astronomia

Líridas: chuva de meteoro atinge pico nesta terça e pode ter bolas de fogo

Publicados

em

internet

O período entre a noite desta terça-feira (21) e a madrugada de quarta (22) será o melhor momento para ver uma das chuvas de meteoro mais antigas conhecidas pela humanidade, a Líridas. Isso porque o fenômeno, que já começou, atingirá seu pico às 22h50 de hoje.

Não espere uma grande quantidade de meteoros rasgando o céu. As Líridas são conhecidas por sua baixa taxa ocorrências. Para este ano, por exemplo, a Nasa aguarda um ritmo de 15 meteoros por hora. Ainda assim, ela é conhecida por outro show particular: produz bolas de fogo brilhantes.

As Líridas são uma das chuvas de meteoro que os seres humanos estudam há mais tempo. Observações astronômicas são feitas sobre há pelos 2.700 anos.

Ela é formada pela nuvem de detritos espaciais do cometa Thatcher, cuja órbita é atravessada pela Terra anualmente por volta do mês de abril.

A chuva de meteoros recebe este nome porque seu radiante, ou seja, o ponto do céu onde aparecem, fica na constelação de Lira, na região Norte do Céu. Os fragmentos espaciais que compõem as Líridas parecem vir dos arredores de Vega, uma das estrelas mais brilhantes do céu.

Leia Também:  Pesquisadores defendem preservação de sítios arqueológicos indígenas

“Embora os Líridas não sejam tão prolíficos quanto outras chuvas de meteoros, como os Persêidas ou Geminídas, eles geralmente produzem algumas bolas de fogo brilhantes e, como a Lua estará quase invisível em 22 de abril, as taxas devem ser boas Bill Cooke, chefe do Escritório de Meio Ambiente Meteoróide do Marshall Space Flight Center da Nasa”.

Ainda assim, é bom ter em mente que a visualização pode ser atrapalhada pela quantidade de luz artificial em ambientes urbanos.

Fonte: UOL

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

Polícia diz que criança não foi ferida por bala da PM em Paraisópolis

Publicados

em

A Polícia Militar de São Paulo negou que a bala que atingiu uma criança na manhã de hoje (17), em Paraisópolis, uma das maiores comunidades da capital paulista, tenha sido disparada por policiais após tiroteio na região. O tiro teria atingido um dos olhos da criança.

Segundo a PM, embora a análise sobre o caso sejam ainda preliminar, imagens gravadas por câmeras corporais de três policiais que participaram da ação confirmam que o disparo que atingiu a criança não foi realizado por um policial militar.

“De acordo com a análise das câmeras, podemos assegurar, já neste primeiro momento, que a criança não foi ferida por disparo de arma de fogo proveniente de arma de policial militar”, disse o coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar.

“Não sabemos ainda o que feriu essa criança: pode ter sido um disparo dos criminosos, pode ter sido um pedaço de reboco ou estilhaço ou até mesmo um ferimento provocado por uma pancada ou uma queda. Temos a informação que a tomografia realizada que não apontou lesão perfuro-contundente na criança. Foi um ferimento na testa, aparentemente um corte, que ainda está bastante inchado”, acrescentou o porta-voz.

Troca de tiros

A troca de tiros na manhã de hoje em Paraisópolis ocorreu após uma ação de patrulhamento na região. “Essa ação é comum e tem sido feita com bastante frequência”, disse Massera. “Com certeza foram criminosos que atiraram contra os policiais que, seguindo técnicas, conseguiram se proteger e reagir as disparos”. Os criminosos ainda não foram identificados.

Leia Também:  Cais do Valongo, no Rio, é reaberto depois de revitalização

O menino de sete anos estava indo a pé para a escola quando foi atingido. Ele foi encaminhado para a Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Paraisópolis às 7h50 e, por volta das 9h, foi transferida para o Hospital do Campo Limpo, onde se encontra consciente e sob cuidados médicos.

A PM informou que o olho dele ainda está bem inchado e que, por isso, a criança ainda não consegue abrir o olho. “A criança está bem e não vai precisar passar por nenhum procedimento cirúrgico”, disse o porta-voz.

Em entrevista coletiva, a Polícia Militar informou que foi recebida a tiros em Paraisópolis e que, por isso, precisou se proteger e reagir aos disparos. “Analisamos as imagens, que nos mostram que os policiais avançaram, progrediram ali na busca dos criminosos. Houve um momento em que os criminosos atiraram novamente contra os policiais e, percebemos, pela dinâmica da ocorrência, que surgiu um veículo com uma mulher e uma criança, e depois percebemos que a criança estava ferida,”

Cena do crime

Imagens que circularam hoje nas redes sociais mostram policiais militares recolhendo objetos na rua Ernest Renan, onde a criança foi atingida, o que poderiam sugerir que eles estivessem modificando a cena do crime para dificultar o trabalho da perícia.

Mas, segundo Massera, isso não ocorreu. “Analisamos as imagens, inclusive com o auxílio das câmeras corporais dos policiais, e ficou claro na análise que os policiais estavam ali sinalizando o local onde o projétil foi encontrado, para facilitar o trabalho feito depois pela Polícia Técnico-Científica. A perícia foi realizada, o local foi preservado e os investigadores e técnicos, que fizeram a perícia, disseram que o local foi bem preservado e que não houve violação.”

Leia Também:  Projeto gera crescimento de 600% em exportação de games brasileiros

Segundo ele, no local foram encontrados vestígios de fuzis e pistolas utilizadas por policiais e uma arma de calibre 90 milímetros, equipamento que pode ter sido disparado por criminosos, já que não são armas utilizadas por policiais.

Afastamento

Por meio de nota, a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo informou ter solicitado o afastamento dos policiais envolvidos na ocorrência e que abriu uma apuração sobre o caso.

“Abrimos procedimento de ouvidoria, oficiando a Polícia Civil, solicitando detalhes do que foi instaurado para apuração da ocorrência, assim como laudos periciais e imagens do entorno. À Corregedoria da PM solicitqmos  imagens corporais e o afastamento dos policiais envolvidos, uma vez que imagens recebidas pela corregedoria mostram policiais em ações que viriam a obstruir o trabalho da perícia no local”, disse a Ouvidoria, em nota.

A PM informou que os policiais não serão afastados. “A corregedoria já analisou essas imagens e ficou demonstrado que os policiais não atuaram para prejudicar a cena do crime. Então não há, de acordo com essa análise, nenhum motivo para afastamento dos policiais”, disse o porta-voz da Polícia Militar.

Fonte: EBC GERAL

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

política mt

mato grosso

policial

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA