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Agronegócio

Oferta limitada impulsiona preços do feijão carioca; feijão preto mantém valorização frágil

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O mercado do feijão carioca encerrou a semana em compasso de cautela, sustentado pela escassez de estoques e pela estratégia de retenção adotada pelos produtores. Segundo Evandro Oliveira, analista de Safras & Mercado, os pregões foram marcados por baixa liquidez, com até sobras de cargas, inclusive em padrões superiores.

“Grãos extras (notas 9, 9,5 e 10) chegaram a ser devolvidos por problemas de qualidade, especialmente baixa umidade, reduzindo o ritmo de negócios”, explica Oliveira.

As ofertas de feijões comerciais (notas 7,5 e 8) permanecem praticamente ausentes, abrindo espaço para grãos de qualidade inferior, sem despertar grande interesse dos compradores. Mesmo assim, os preços se mantêm firmes entre R$ 260 e R$ 290 por saca CIF São Paulo, com vendas pontuais chegando a R$ 290.

Nas regiões produtoras, as indicações FOB seguem sustentadas:

  • Itapeva (SP): até R$ 280/sc
  • Noroeste de Minas: até R$ 260/sc
  • Triângulo Mineiro: até R$ 246/sc
  • Sorriso (MT): até R$ 222/sc
Quebra de safra reforça sustentação dos preços

A colheita em Minas Gerais, já acima de 95%, foi fortemente afetada pela mosca-branca, resultando em menor volume e esvaziamento das câmaras frias no Noroeste Mineiro e em Goiás. “Isso reforça a ausência de estoques de qualidade para a entressafra”, aponta Oliveira.

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Apesar da demanda momentaneamente fraca, o analista avalia que o mercado deve manter sustentação no médio prazo, apoiado pela combinação de preços elevados, estoques baixos e restrição de oferta.

Feijão preto registra valorização teórica com liquidez limitada

O feijão preto segue em um cenário de valorização apenas teórica, com liquidez frágil. As pedidas para grãos extras variam entre R$ 150 e R$ 190 por saca, mas os negócios ocorrem em volumes reduzidos, limitando a efetividade da alta.

Compradores concentram esforços nos feijões comerciais, onde negócios a R$ 160/sc garantem o abastecimento de pacotes e embarques programados. “A sustentação dos preços decorre da retenção de grãos de melhor qualidade e da necessidade pontual de reposição na entressafra”, comenta Oliveira.

Nas regiões produtoras, as indicações FOB seguem o mesmo padrão:

  • Sul do Paraná: até R$ 145/sc
  • Oeste de Santa Catarina: até R$ 144/sc
  • Campos de Cima da Serra (RS): até R$ 130/sc
Plantio da 1ª safra 2025/26 avança de forma desigual

No Rio Grande do Sul, o plantio da primeira safra 2025/26 avança de forma heterogênea. O frio atrasou a semeadura em Campos de Cima da Serra, que concentra cerca de 40% da área, enquanto regiões mais quentes avançam mais rapidamente.

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A projeção nacional indica retração significativa: queda de 7,9% na área plantada e 12,6% na produção. Para o feijão-preto, o impacto é ainda maior, com redução de 27,2% na área e 31,3% na produção no Sul. No Paraná, a retração chega a 32% da área e 35,7% da produção.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Bebidas premium da Patagônia chilena chegam ao Brasil na Prowine 2025

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O ProChile, instituição do Ministério de Relações Exteriores do Chile responsável pela promoção comercial do país, amplia sua presença no Brasil com bebidas além dos tradicionais vinhos chilenos. Na Prowine 2025, que acontece em São Paulo de 30 de setembro a 2 de outubro, no Expo Center Norte, das 12h às 19h, serão apresentadas novidades como gin, vodka e bitter, todos produzidos na região da Aysén, na Patagônia chilena.

Exportações de bebidas chilenas para o Brasil em alta

Entre janeiro e agosto de 2025, as exportações de álcool e bebidas destiladas do Chile para o mundo, incluindo o Brasil, somaram US$ 20 milhões, um aumento de 29,3% em relação ao mesmo período de 2024. Já os vinhos chilenos alcançaram US$ 134 milhões em exportações diretas para o Brasil no mesmo período, alta de 2,3% na comparação com 2024.

Vodka Kaweskar: pureza da Patagônia

A empresa Kaweskar apresenta sua vodka premium, produzida com água das geleiras da Patagônia chilena e batatas nativas da região. O destilado artesanal é resultado de um processo cuidadoso, oferecendo sabor suave e delicado, considerado o mais austral do mundo e um reflexo da pureza do território.

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Bitter Onok: licor artesanal da Patagônia

Também da região da Patagônia, o bitter Onok é um licor amargo artesanal feito com frutos e ervas nativas. A bebida vem ganhando projeção internacional e será apresentada para degustação durante a feira.

Gin Tepaluma® Maqui Gin: essência da Carretera Austral

O Tepaluma® Maqui Gin, produzido no coração da Carretera Austral, captura a essência do Maqui, fruto nativo da Patagônia. Destilado em alambique de cobre e macerado com Maqui fresco, o gin apresenta cor rubi intensa, aroma complexo, notas de frutas negras, toque herbal e final cítrico suave, refletindo a riqueza e o caráter selvagem da região.

Vinhos Allá Lejos: produção limitada e exclusiva

A empresa Allá Lejos traz vinhos produzidos na margem sul do Lago General Carrera (Chelenko), cercada por geleiras, montanhas e estepes. Localizados no paralelo 46, os vinhedos enfrentam condições climáticas extremas, resultando em vinhos de edição limitada que refletem a essência indomável da Patagônia.

Qualidade e autenticidade das bebidas chilenas

“Hugo Corales, diretor do ProChile, ressalta que os destilados e vinhos da região de Aysén são produções de pequena escala, elaboradas com matérias-primas de alta qualidade e forte identidade territorial. Essas bebidas premium oferecem rastreabilidade e autenticidade, destacando sua origem e história em relação às grandes marcas internacionais”, afirma.

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Parceira comercial entre Chile e Brasil

O ProChile destaca que a parceria comercial entre os dois países se estende por toda a cadeia de alimentos e bebidas. Apenas em exportações de alimentos chilenos para o Brasil, o total chegou a US$ 1,035 bilhão, com destaque para:

  • Pesca e aquicultura: US$ 617 milhões (salmão e truta respondendo por US$ 605 milhões)
  • Agroalimentos: US$ 284 milhões (maçãs US$ 64 milhões, kiwis US$ 27 milhões e ameixas US$ 21 milhões)
Abertura do evento com autoridades chilenas

A abertura da Prowine 2025 contará com a presença de autoridades, incluindo Vanessa Pohl, Cônsul do Chile em São Paulo; Hugo Corales, Diretor do ProChile; e Christopher Rojas, do Escritório Regional do ProChile de Aysén.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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